A onda de calor que está a atingir o Sul da Europa não passou despercebida em Portugal, onde as temperaturas este sábado superaram os 40ºC em alguns distritos - e onde nos próximos dois dias várias regiões estará um alerta 'vermelho', devido ao calor extremo.
As praias encheram-se de pessoas, mas também nas ruas as pessoas 'denunciaram' o calor sentido: entre leques, sombrinhas e termómetros a marcar a temperatura no exterior, foram várias as imagens captadas, que pode ver acima.
Note-se que o dia de hoje começou sem alertas 'vermelhos' mas, ao final da tarde, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera fez uma reavaliação, colocando para domingo e segunda-feira alguns distritos a 'vermelho: são sete no domingo e cinco no dia seguinte.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) disse, na sexta-feira, que vai reforçar o nível de prontidão de combate a incêndios rurais este fim de semana devido à previsão de calor extremo em Portugal continental.
Já a Direção-Geral da Saúde (DGS) alertou que as situações de calor extremo têm riscos para a saúde, recomendando que se beba água, evite bebidas alcoólicas e opte por ambientes frescos ou climatizados.
Num conjunto de recomendações divulgadas na página da internet, a DGS lembra os avisos do IPMA, que prevê uma subida de temperaturas, com as máximas a poderem ultrapassar os 40 graus nalgumas regiões do país, e pede cautela aos cidadãos.
Mas o calor não é só incómodo para quem está no exterior, como também perigoso. É que as temperaturas obrigaram o Governo a proibir o uso de fogo e maquinaria agrícola devido ao risco elevado de incêndio, nomeadamente, nos concelhos do interior Norte, Centro e Algarve.
Quais são as proibições?
- Fazer Queimada Extensiva;
- Fazer Queima de Amontoados;
- Utilizar fogo para a confeção de alimentos em todo o espaço rural, salvo se usados fora das zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito;
- Fumigar ou desinfestar em apiários;
- Lançar balões de mecha acesa e foguetes;
- Usar motorroçadoras, corta-matos e destroçadores, todos os equipamentos com escape sem dispositivo tapa-chamas, equipamentos de corte, como motosserras ou rebarbadoras, ou a operação de métodos mecânicos que, na sua ação com os elementos minerais ou artificiais, gerem faíscas ou calor.
Calor... mas até quando?
A partir do meio da semana, o cenário muda, ainda que de forma ligeira. Nessa altura, "o fluxo tenderá a rodar para oeste, com uma descida geral das temperaturas, embora apenas ligeira nas regiões do interior".
Já o "céu deverá apresentar-se, em geral, pouco nublado ou limpo até meio da semana, com exceção de alguma nebulosidade matinal na faixa costeira ocidental. A partir da rotação do vento para o quadrante oeste, teremos o aparecimento de mais nebulosidade e no fim de semana poderá mesmo ocorrer precipitação no litoral Norte e Centro, sob a forma de chuva fraca".
No fim de semana seguinte, a 5 e 6 de julho, "as máximas em todo o país não deverão ultrapassar os 37ºC", acrescenta o instituto, numa nota divulgada nas redes sociais.
Veja as imagens na galeria acima.
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