Um homem foi detido, na quinta-feira, por ser suspeito da prática de um crime de incêndio florestal, cometido no concelho de Oliveira do Hospital, informou a Guarda Nacional Republicana (GNR).
Em comunicado, enviado às redações esta sexta-feira, a autoridade explicou que "a detenção ocorreu na sequência de um incêndio florestal, que deflagrou naquele concelho".
Após as diligências policiais, os militares da GNR apuraram que o "incêndio teve origem através de chama direta com recurso a fósforos", tendo o suspeito "provado, de forma dolosa, um incêndio".
De acordo com a nota, o detido foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra.
A investigação do caso foi entregue à Polícia Judiciária (PJ).
O crime, sublinhe-se, ocorreu num dia em que quase todos os concelhos do distrito de Coimbra, onde se inclui Oliveira do Hospital, estavam em perigo máximo de incêndio rural.
Na nota, a GNR garantiu que "mantém-se vigilante na prevenção e combate aos incêndios rurais, contribuindo ativamente para a responsabilização criminal dos seus autores e para a proteção de pessoas, bens e do património natural".
"A proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como uma das prioridades da GNR, sustentada numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais", frisou.
A autoridade lembrou, ainda, que as "queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal" e que a sua realização "é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural 'muito elevado' ou 'máximo', estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos".
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