"São quatro dias de grande animação, de grande entusiasmo, milhares de pessoas vêm de todo o lado", disse o autarca Paulo Xavier à Agência Lusa.
O "coração" e ex-líbris do concelho de Bragança vai contar com "muita animação", recuando no tempo até à época medieval, com a recriação de vários momentos do século XIV.
Na quinta-feira, o evento começa com um desfile, que parte da Praceta dos Correios em direção ao castelo, com a participação de "centenas de pessoas".
Até domingo haverá ainda torneios medievais, um dos momentos mais atrativos da Festa da História, barraquinhas com pequeno comércio, nomeadamente artesanato, e as famosas ruas dos larápios, ruelas estreitas com vários figurantes que assustam quem por ali passa.
Um evento que envolve os brigantinos, dos mais jovens aos mais velhos, que durante estes dias vestem uma personagem dos tempos medievais e colocam de parte a sua identidade. São "mais de 100 figurantes voluntários da terra", que "vivem intensamente este momento de cultura".
A Festa da História é já "um marco nacional", que é procurado por "muita gente" e que cresce "ano após ano", segundo o presidente da Câmara de Bragança.
Paulo Xavier adiantou ainda à Agência Lusa que nos próximos dias a hotelaria e restauração estão já esgotadas, ao ponto de não conseguirem dar resposta a todos os pedidos, acabando por distribuir os visitantes pelos concelhos vizinhos.
"Para os turistas é algo que os encanta, porque vêm numa altura em que há animação, há música e um espaço para poderem conviver e depois a dinamização económica, que é extraordinária, com o comércio tradicional, hotelaria, restauração a não dar resposta a tantas solicitações", reiterou o autarca.
A Festa da História de Bragança acontece desde 2015.
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