Ao anoitecer, o balanço: Quantos bombeiros e que incêndios mais preocupam

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou, este domingo, mais de 100 ocorrências, 30 das quais em período noturno, no âmbito dos incêndios. Ao final do dia, foi feito um balanço que dá conta, nomeadamente, das zonas onde o combate está mais complicado.

Mário Silvestre, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, ANEPC,

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Ana Teresa Banha
10/08/2025 19:18 ‧ há 3 horas por Ana Teresa Banha

País

Incêndios

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) fez, este domingo, um balanço acerca do combate aos incêndios, tendo apontado que, até às 19 horas de hoje, foram registadas 108 ocorrências, 30 das quais em período noturno.

 

"Mais uma vez ultrapassámos durante o dia de hoje, e até às 17 horas, as 100 ocorrências, o que é muito acima daquilo que seria expetável para as condições meteorológicas que estamos a viver", considerou o Comandante Nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, em conferência de imprensa na sede da ANEPC, em Carnaxide, Lisboa.

Durante a sua intervenção, o responsável deu alguns dados, realçando, nomeadamente, que nas regiões do Tâmega e Sousa e na da Área Metropolitana do Porto foram registadas, respetivamente, 34 e 21 ocorrências até às 19 horas.

Mais de 1.200 bombeiros e as ocorrências "mais significativas". E durante a noite?

"As ocorrências mais significativas em curso a esta hora são Sirarelhos, em Vila Real, Alvadia, em Ribeira de Pena, Freches e Torres, em Trancoso, e Covilhã", disse o comandante, explicando que nestas ocorrências estão empenhados 1.245 operacionais e 19 meios aéreos de ataque ampliado.

Mário Silvestre falou das ocorrências de forma mais particular, dando conta de que a ocorrência de Trancoso resultava da "reativação de hoje". Aqui, as condições climatéricas fizeram com que, no fundo, "o incêndio tivesse uma velocidade de propagação na casa dos 4 km/h e uma intensidade excecional", ou seja, em algumas zonas o incêndio esteve "fora da capacidade de supressão."

"Houve necessidade de gerir aquele incêndio porque a atuação direta nas cabeças de incêndio que se foram gerando era impossível para os meios locais e aéreos", explicou, dando conta de que segundo as previsões, as chamas devem seguir em direção às aldeias de Moreira do Rei, Golfar e Souto Maior. "Esperamos uma perda de intensidade durante a noite e com uma janela de oportunidade para combater o incêndio entre as 00h00 e 8h00", afirmou.

Quanto aos operacionais assistidos, o comandante Mário Silvestre explicou: "Ao dia de hoje registar que tivemos quatro assistidos, operacionais, e quatro encaminhados a unidade hospitalar. Felizmente, nenhum deles com problemas graves. Tudo feridos leves, já em casa. houve também um civil a ser assistido durante estes incêndios", afirmou.

O comandante disse ainda que foi ativado o plano municipal de Proteção Civil de Trancoso. Durante a sua intervenção, comandante lembrou o que era proibido, assim como lembrou que o país está em situação de alerta até quarta-feira, 13 de agosto.

[Notícia atualizada às 19h35]

Leia Também: Seis meios aéreos e mais de 300 operacionais combatem chamas na Covilhã

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