Três bombeiros ficaram feridos com queimaduras, esta quarta-feira, 13 de agosto, no incêndio que lavra em Sátão, no distrito de Viseu, avança a RTP3.
A notícia ainda não é oficial, mas o Comandante dos Bombeiros de Sernancelhe disse, à jornalista do canal de televisão pública, que há três bombeiros feridos com queimaduras e a chamar a ambulância.
Ainda segundo a mesma estação, os bombeiros pediram para não se fazer imagens do momento em que os bombeiros eram socorridos.
Os bombeiros terão, posteriormente, sido transportados para o hospital numa ambulância do INEM que era possível ver nas imagens do direto feito à hora de almoço desta quarta-feira.
Os bombeiros feridos combatiam o fogo que deflagrou em Sátão, mais precisamente no Granjal.
Incêndio com duas frentes ativas
Recorde-se que o incêndio de Sátão estava, esta quinta-feira, com duas frentes ativas e, com a entrada dos meios aéreos no combate, a correr de forma favorável, depois de uma noite em que os bombeiros conseguiram um trabalho "muito positivo".
O alerta para este incêndio foi dado pela 1h03 de quarta-feira, em Vila Boa, Ferreira de Aves, no concelho de Sátão, distrito de Viseu, e chegou no mesmo dia aos municípios de Sernancelhe, também no distrito de Viseu, e ao de Aguiar da Beira, distrito da Guarda.
Pelas, 10h30, combatiam este incêndio 441 operacionais, apoiados por 139 veículos e quatro meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Incêndios já consumiram cerca de 75 mil hectares. Pior ano desde Pedrógão
Os incêndios florestais consumiriam até hoje cerca de 75.000 hectares, mais de metade ardeu nas últimas três semanas, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
As estimativas divulgadas hoje pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), que se baseia em imagens de satélite do programa Europeu Copernicus, dão também conta que Portugal é o terceiro país da União Europeia com mais área ardida este ano, depois de Espanha (148.205) e da Roménia (123.816).
A aérea ardida este ano é nove vezes mais do que em igual período do ano passado e a segunda maior desde 2017.
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