De acordo com os dados mensais mais recentes das Estatísticas Vitais do INE, morreram 9.842 pessoas durante o mês de julho, mais 261 do que no mesmo mês do ano passado.
Comparativamente a junho deste ano, morreram mais 759 pessoas, o que representa um aumento de 8,4%.
O INE não estabelece qualquer nexo causal, mas dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no mês passado já apontavam centenas de mortes em excesso durante os períodos de calor.
Entre 28 de junho e os primeiros dias de julho, durante o período de alerta de tempo quente, Portugal continental registou 284 óbitos em excesso, a que se somaram 264 mortes em excesso durante um segundo período de alerta de calor, na última semana daquele mês.
O relatório mensal das Estatísticas Vitais do INE refere ainda que, em julho, morreram 26 crianças com menos de 1 ano, todas de mães residentes em Portugal.
Face a junho, foram contabilizados mais oito óbitos, e mais cinco quando em comparação com julho de 2024.
Em relação aos nascimentos, os dados preliminares mais recentes do INE referem-se a junho, mês em que se registaram 7.140 nados-vivos, menos 206 face ao mês anterior, mas mais 411 do que em junho de 2024.
"No primeiro semestre do ano registaram-se 41.929 nados-vivos em Portugal (mais 690 do que no período homólogo de 2024), dos quais 130 de mães residentes no estrangeiro (148 em 2024)", refere o relatório.
Em junho, o saldo natural foi de -1.921, o que representa um desagravamento face ao mês homólogo de 2024, quando o saldo natural foi de -2.509.
Nos primeiros seis meses do ano celebraram-se 15.330 casamentos no país (mais 332 do que no mesmo período de 2024), 3.888 dos quais durante o mês de junho.
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