A reunião, com início pelas 14h30, foi promovida pelo Ministério da Economia e Coesão Territorial e pelo Ministério da Agricultura e Mar, e, além da presença dos dois ministros, Manuel Castro Almeida e José Manuel Fernandes, respetivamente, conta com os secretários de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes; do Planeamento e Desenvolvimento Regional, Hélder Reis; da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado; e das Florestas, Rui Ladeira.
Segundo fonte do Ministério da Economia, estavam inicialmente confirmados 24 municípios para este encontro, mas alguns deslocaram-se à reunião que o Governo teve de manhã em Sernancelhe, distrito de Viseu, com outras autarquias afetadas pelos fogos, das regiões Norte e Centro.
Por exemplo, do distrito de Aveiro, estavam previstos marcar presença em Trancoso os municípios de Arouca e Castelo de Paiva, que acabaram por ir à reunião de Sernancelhe.
Segundo a mesma fonte do Ministério da Economia, "poderá, eventualmente, aparecer mais algum" esta tarde e, na maioria, as autarquias estão representadas pelos presidentes, "mas há casos em que mandaram um representante".
A reunião realiza-se "essencialmente para ouvir os autarcas e conhecer os prejuízos" provocados pelos recentes incêndios e "adiantar que haverá apoios", os quais deverão ser aprovados esta tarde em Viseu, em Conselho de Ministros extraordinário.
Marcam presença esta tarde, do distrito da Guarda, os municípios de Aguiar da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Mêda, Pinhel, Sabugal, Seia e Trancoso.
De Castelo Branco estão autarcas dos concelhos de Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Castelo Branco e Penamacor, do distrito de Coimbra estão Arganil, Lousã e Oliveira do Hospital, e do distrito de Viseu está Mangualde.
Está ainda representado o concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.
Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.
Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair na sexta-feira.
Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 50 mil dos quais só no incêndio de Arganil.
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