Localizada a 11 milhões de anos-luz da Terra, a Galáxia do Escultor (NGC 253) foi observada pelos astrónomos durante mais de 50 horas com um espetrógrafo instalado no telescópio VLT, operado pelo OES no Chile.
A imagem detalhada que os astrónomos obtiveram "revela características" da galáxia que "nunca tinham sido observadas anteriormente", como cerca de 500 nebulosas planetárias, regiões de gás e poeira libertadas por estrelas semelhantes ao Sol que estão a morrer, refere em comunicado o OES.
Segundo o OES, as nebulosas planetárias "podem ser usadas como marcadores de distância das galáxias que as acolhem".
As galáxias são formadas por estrelas, gás e poeira que emitem radiação em diferentes comprimentos de onda ou cores.
Quanto mais tons de cor houver numa imagem de uma galáxia, mais se poderá aprender sobre o seu funcionamento interno, assinala o comunicado do OES, organização astronómica da qual Portugal faz parte.
O trabalho hoje divulgado, e publicado na revista da especialidade Astronomy & Astrophysics, permitirá no futuro, de acordo com os seus autores, "explorar a forma como o gás flui, altera a sua composição e forma estrelas em toda a Galáxia do Escultor".
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