'Leak' com milhões de palavras-passe? "É oportunidade para cibercrime"

O Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) defendeu esta sexta-feira que a divulgação de 16 mil milhões de credenciais de contas é uma oportunidade para o cibercrime, mas precisou que este número pode ser uma compilação e não um novo 'leak'.

Hacker - Cibercrime

© Reuters

Lusa
20/06/2025 23:30 ‧ há 7 horas por Lusa

Tech

Cibersegurança

Cerca de 16.000 milhões de 'passwords' de acesso, por exemplo, às redes sociais, foram expostas, destacando-se um conjunto de dados que diz respeito à população lusófona, com mais de 3,5 milhões de credenciais, avançou a Cybernews.

 

"O CNCS tem conhecimento do alegado 'leak' de 16.000 milhões de credenciais de contas. [...] A dimensão do 'leak' e o número elevado de credenciais concentradas num único pacote são uma oportunidade para atividades de cibercriminalidade", defendeu, em resposta à Lusa.

Contudo, precisou que este número divulgado pela Cybernews deve tratar-se de uma compilação de múltiplos 'leaks' publicados ao longo dos últimos anos.

Neste sentido, avisou que isto pode significar que poucas dessas credenciais possam ser consideradas recentes.

O CNCS aconselhou os utilizadores a desconfiarem de mensagens suspeitas, a evitaram descarregar ficheiros de fontes desconhecidas e a ativarem a autenticação multifator.

Apesar de a origem destas 'passwords' ainda não ser totalmente conhecida, alguns destes dados são utilizados para o acesso a redes sociais, plataformas empresariais, VPNs e outros 'sites', segundo a investigação da a Cybernews.

Os dados foram expostos por um curto período de tempo e não foi revelada a identidade de quem estava a controlar esta informação.

O conjunto de dados mais pequeno continha cerca de 16 milhões de registos, enquanto o maior, relacionado com a população lusófona, tinha mais de 3.500 milhões.

Alguns destes grupos estavam catalogados apenas com designações como "credenciais" ou "logins", outros indicavam os serviços com os quais estavam relacionados.

Os investigadores descobriram um grupo, com mais de 455 milhões de registos, com origem na federação russa e outro, com cerca de 60 milhões, do Telegram.

Leia Também: Maior fuga de dados de sempre: Há 16 mil milhões de 'passwords' expostas

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