A Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA decidiu proibir que os funcionários dos representantes eleitos tenham o WhatsApp instalado nos dispositivos que usam em contexto laboral.
A informação está a ser avançada pelo site Axios, que afirma que o Departamento de Cibersegurança informou os funcionários da Câmara dos Representantes que o WhatsApp foi considerado um serviço de “alto risco” devido a “falta de transparência na forma como protege os dados dos utilizadores, ausência de encriptação de dados armazenados e potenciais riscos de segurança”.
Os funcionários da Câmara dos Representantes foram informados que não podem fazer o download ou usar o WhatsApp em qualquer dispositivo governamental, independentemente de se tratar de uma aplicação para telemóvel, computador ou até na versão ‘web’.
“Se tiveres a aplicação do WhatsApp no teu dispositivo gerido pela Câmara [dos Representantes], serás contactado para a remover”, pode ler-se no e-mail. No entanto, o e-mail adianta que alternativas como o Microsoft Teams, o Signal, o iMessage e o FaceTime são alterantivas viáveis ao serviço de mensagens da Meta.
Entretanto, o diretor de comunicações da Meta, Andy Stone, já reagiu com uma publicação partilhada na rede social X e afirma que “discorda” desta decisão. “Sabemos que os membros e os seus funcionários usam regularmente o WhatsApp e esperamos assegurar os membros da Câmara se possam juntar os homónimos no Senado em fazê-lo oficialmente”, pode ler-se na publicação.
We disagree with the House Chief Administrative Officer’s characterization in the strongest possible terms. We know members and their staffs regularly use WhatsApp and we look forward to ensuring members of the House can join their Senate counterparts in doing so officially. https://t.co/QsUPKaiAmU
— Andy Stone (@andymstone) June 23, 2025
Leia Também: Publicidade no WhatsApp? Só vai chegar à União Europeia em 2026