Coreanos apelam a alívio nas taxas portuárias sobre carros

Em abril, foram anunciadas novas taxas portuárias para navios que transportassem veículos fabricados no estrangeiro. Os construtores sul-coreanos e o país querem um alívio de mais uma carga fiscal imposta nos Estados Unidos a América.

Carros da Hyundai perto de um cargueiro

© Patrik Stollarz/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
07/07/2025 14:42 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

Auto

Estados Unidos

Há mais de dois meses, em abril, os Estados Unidos da América criaram novas taxas portuárias sobre navios cargueiros que transportassem veículos fabricados no estrangeiro.

 

Esta medida enquadra-se nos esforços protecionistas, estando também associada às penalizações contra embarcações ligadas à China. As verbas serão aplicadas no relançamento da construção de navios no país.

Agora, o governo e os construtores automóveis da Coreia do Sul vieram pedir um alívio na carga fiscal. A Associação do Automóvel e Mobilidade da Coreia - representante da Kia, Renault e das sucursais sul-coreanas da General Motors - veio expressar a sua preocupação e deixar um apelo.

Segundo a agência Reuters, a entidade revela-se preocupada com os "fardos financeiros adicionais sobre automóveis importados que já estão sujeitos a 25 por cento de tarifas".

Já os ministérios do Comércio e do Mar da Coreia do Sul deixou um alerta: "Tal medida arrisca impor custos indevidos às empresas, trabalhadores e clientes em ambos os países".

As tarifas específicas para navios cargueiros que transportem automóveis são aplicadas seja qual for a proveniência exterior, tendo por base a sua capacidade. O objetivo é "incentivar cargueiros de carros construídos nos EUA". Estas taxas serão aplicadas a partir de outubro.

O departamento do Representante Comercial dos EUA visa particularmente a China. Defende que a tentativa de domínio por parte daquele país acarreta riscos: "Desloca empresas estrangeiras e priva negócios com base no mercado e os seus funcionários de oportunidades comerciais, e diminui a competição e cria dependências da China".

Entende que os objetivos de domínio da China têm um impacto negativo - incluindo ao afastar empresas estrangeiras. Fala o USTR de menos concorrência e dependência daquele país asiático, com consequências potenciais na própria cadeia de fornecimento. É citado também o perigo de uma "sobrecarga ou restrição do comércio dos EUA" e “riscos à segurança económica" bem como na "resiliência da cadeia de fornecimento”.

De referir que Donald Trump tem vindo a adotar políticas protecionistas, com o aumento de várias taxas alfandegárias. Há tarifas específicas de 25 por cento sobre os automóveis importados e alguns componentes.

A postura do chefe de Estado eleito em novembro passado já deu origem a uma guerra comercial com a China, potencialmente prejudiciais para a indústria automóvel.

Leia Também: BYD teme tarifas dos EUA e suspende planos para fábrica no México

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas