A Tesla concebe 'chips' de Inteligência Artificial para os seus veículos e pretende otimizar os procedimentos - com uma distribuição ideal dos recursos que tem, alocando-os aos 'chips' de inferência.
Foi o que explicou o diretor-executivo, Elon Musk, depois de a Bloomberg noticiar que o empresário terá ditado o fim da equipa do supercomputador Dojo.
Na rede social X (antigo Twitter), o irreverente dono da Tesla escreveu: "Não faz sentido para a Tesla dividir os seus recursos e escalar dois designs de 'chips' de IA muito diferentes. O Tesla AI5, AI6 e 'chips' subsequentes serão excelentes para inferência e, pelo menos, muito bons para treino. Todo o esforço está focado nisso".
A reação de Elon Musk não confirmou nem desmentiu as notícias sobre o futuro do supercomputador Dojo. No essencial, este é usado para o treino dos sistemas de condução autónoma dos veículos da Tesla, através do processamento e reconhecimento de dados e vídeo.
Segundo a Bloomberg, o líder do programa Dojo, Peter Bannon, está de saída, e Elon Musk ordenou a dissolução da equipa - que recentemente já tinha perdido cerca de 20 pessoas para a DensityAI - uma nova empresa de inteligência artificial que foi criada por antigos líderes da Tesla.
Quanto à conceção de 'chips' de Inteligência Artificial, a Tesla anunciou recentemente um acordo de produção numa verba superior a 14 mil milhões de euros com a Samsung Electronics.
Assim, a tecnológica sul-coreana irá fabricar o 'chip' AI6 para a Tesla numa nova fábrica de grandes dimensões no Texas. Atualmente, produz o AI4. No entanto, o AI5 está a cargo da TSMC entre Taiwan e o Arizona, segundo o The Korea Herald.
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