O Sporting regressou aos trabalhos na Academia Cristiano Ronaldo, esta segunda-feira, numa sessão em que Rui Borges contou com bem mais jogadores do que aqueles que teve durante a primeira semana de pré-época.
Tudo isto porque os muitos internacionais que haviam sido autorizados a apresentar-se em Alcochete mais tarde, após terem estado ao serviço das referidas seleções, como foram os casos dos portugueses Rui Silva, Gonçalo Inácio, Francisco Trincão e Pedro Gonçalves.
Para além dos mais recentes vencedores da Liga das Nações, Zeno Debast (Bélgica), Morten Hjulmand (Dinamarca), Maxi Araújo e Franco Israel (Uruguai) também já regressaram ao clube leonino. No total, foram oito os jogadores a iniciar os trabalhos de pré-época.
De referir ainda que a sessão ficou marcada pela praxe aplicada a Lucas Anjos, num dia em que celebra o seu 21.º aniversário, com a particularidade de tal acontecer no mesmo dia em que o treinador Rui Borges comemora 44 anos.
Quem não se apresentou ao serviço foi Viktor Gyokeres, que até havia sido dispensado da seleção da Suécia, numa altura em que se encontra a resolver o seu futuro junto do Arsenal. Geovany Quenda (Portugal) e Conrad Harder (Dinamarca) terminaram as suas campanhas ao serviço das seleções no Europeu de sub-21 mais recentemente e, como tal, também ainda não voltaram ao Sporting.
Uma 'novela' recheada de peripécias
As divergências entre Viktor Gyokeres e o Sporting têm subido de tom ao longo das últimas semanas e tudo por 'culpa' do que terá ficado combinado sobre os valores que possibilitariam a saída do avançado sueco do clube de Alvalade, já neste mercado de verão.
Francisco Varandas limitou-se a esclarecer que "não serão pedidos os 100 milhões de euros" referentes à cláusula de rescisão, ainda que também já tenha garantido que o intuito não passe por concretizar a saída por qualquer valor, 'esbarrando' nas palavras de Hasan Cetinkaya, agente do sueco, que alegou um pré-acordo na casa dos 60 e dos 70 milhões de euros.
Para já, o principal clube interessado em Viktor Gyokeres continua a ser o Arsenal, numa altura em que o nórdico foi autorizado, à semelhança de vários jogadores internacionais, a apresentar-se mais tarde em Alcochete, na preparação da nova temporada. Ainda assim, a possibilidade de não comparecer às sessões organizadas por Rui Borges, em jeito de protesto, também tem crescido.
Em cima da mesa estará uma proposta que poderá chegar aos 80 milhões de euros (65 milhões fixos e mais 15 em variáveis), sendo que a direção do Sporting procura um acordo em que a base fixa assente nos 70 milhões de euros, já depois de o internacional sueco ter aceitado reduzir o salário anual inicialmente oferecido pelos gunners.
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