O S&P500 progrediu 0,40%, para uns inéditos 6.388,64 pontos no fecho, no que foi o seu quinto recorde consecutivo, e o Nasdaq valorizou 0,24%, para uns também nunca registados 21.108,32 pontos no final de uma sessão bolsista. Por sua vez, o Dow Jones Industrial Average avançou 0,47%.
"Estes recordes históricos são sustentados pelo otimismo sobre os acordos comerciais e os resultados sólidos das empresas" relativos ao segundo semestre, resumiu Angelo Kourkafas, da Edward Jones, em declarações à AFP.
Com a aproximação da data-limite de 01 de agosto, os investidores esperam a conclusão de acordos sobre as taxas alfandegárias anunciadas por Donald Trump.
Até agora concluíram-se negociações com cinco Estados, a saber, Reino Unido, Japão, Vietname, Indonésia e Filipinas.
Trump afirmou hoje que a probabilidade de os EUA concluírem um acordo comercial era de '50-50'.
Segundo várias fontes europeias, este compromisso prevê sobretaxas alfandegárias de 15% sobre as exportações europeias para os EUA, com exceções como aeronáutica, bebidas espirituosas e alguns medicamentos. Esta percentagem é metade dos 30% que Trump tinha ameaçado aplicar.
A praça bolsista continua a beneficiar dos bens desempenhos trimestrais de algumas empresas, como a Alphabet, que hoje superou em muito as expectativas.
"Na próxima semana, várias das Sete Magníficas (designação dada aos conglomerados do setor tecnológico) publicam os seus resultados financeiros, o que poderá perturbar a calma estival", comentou Kourkafas.
"Qualquer perturbação indicada pelos seus resultados terá repercussões no conjunto do mercado", antecipou Kourkafas.
Por outro lado, os investidores foram tranquilizados pela informação económica publicada esta semana, incluindo o recuo das inscrições para o subsídio de desemprego, na que foi a sexta baixa semanal consecutiva.
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