O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) alcançou os 248 milhões de euros, um aumento de 3,2% face ao período homólogo, o que mantém a previsão de terminar 2025 com níveis de rácio de endividamento semelhantes ou superiores a 2024.
As receitas consolidadas totalizaram os 991,1 milhões de euros, um aumento de 3,2% face a igual período de 2024, apesar do impacto da desvalorização do dólar americano em relação ao euro.
O grupo, com 12 unidades em Portugal, destacou que se mantém a tendência positiva do negócio hoteleiro, com melhorias na ocupação e nas taxas na maioria dos destinos em comparação com o ano anterior, com exceção da Alemanha e de Cuba, onde espera melhorias nos próximos trimestres.
A receita por quarto disponível melhorou 5,8% no segundo trimestre.
Relativamente ao terceiro trimestre do ano, o Meliá vê uma perspetiva positiva para todos os destinos, sem sinais de abrandamento. Prevê uma "época de verão prometedora", especialmente nos hotéis de férias, com mais 5% de reservas do que no ano anterior, pelo quarto ano consecutivo.
A cadeia maiorquina mantém a previsão de terminar 2025 com um aumento da receita por quarto disponível de um dígito médio, com um aumento das taxas e da ocupação.
Este ano, o grupo abriu 11 novos hotéis e assinou 20, todos em regime de gestão ou 'franchising', avançando no seu compromisso de assinar um mínimo de 35 novos hotéis com mais de 8.000 quartos este ano.
O presidente do grupo Meliá afirmou que os resultados do primeiro semestre deste ano "confirmam a tendência de crescimento sustentado e normalizado da procura, que se reflete num aumento da receita média por quarto disponível (RevPAR) em meados de um dígito até junho".
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