Taxa de desemprego no Brasil cai para 5,8% e atinge menor valor histórico

A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,8% no segundo trimestre do ano, o número mais baixo desde que as autoridades começaram a contabilizar os dados em 2012, indicou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Brazil's GDP grows 4.6 percent in 2021

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Lusa
31/07/2025 19:49 ‧ ontem por Lusa

Economia

Brasil

Segundo o IBGE, é a primeira vez que a taxa de desemprego é menor do que 6%.

 

No primeiro semestre do ano o número de desempregados era de 7% da população ativa.

Também hoje, o Banco Central divulgou que o défice orçamental do Brasil caiu 0,28 pontos entre maio e junho, para o equivalente a 7,30% do Produto Interno Bruto (PIB) acumulado nos últimos doze meses, enquanto a dívida pública do país subiu para 76,6% do PIB.

A maior economia da América Latina tem reduzido gradualmente o desequilíbrio crónico nas suas contas públicas desde março passado, quando atingiu 7,90% do PIB.

Em números absolutos, o défice fiscal nominal, que inclui o pagamento dos juros da dívida, foi de 894,4 mil milhões de reais (140 mil milhões de euros) nos últimos doze meses encerrados em junho (7,30% do PIB).

O resultado primário, usado como referência no país e que não inclui os juros da dívida, registou apenas em junho um défice de 47,1 mil milhões de reais (7,34 mil milhões de euros), mais 15,1% do que no mesmo mês de 2024 e 39,6% a mais em relação a maio passado.

O Governo central, as administrações regionais e as empresas públicas gastaram mais do que arrecadaram no sexto mês de 2025.

Por outro lado, a dívida pública bruta do Brasil aumentou 0,5 pontos percentuais entre maio e junho, situando-se em 76,6% do PIB.

Essa subida deveu-se a um aumento do efeito dos juros nominais, a uma maior emissão líquida de dívida e à variação negativa do PIB nominal.

A economia brasileira cresceu 3,4% em 2024, impulsionada pela indústria e pelo setor de serviços, embora para este ano o mercado financeiro e o Governo projetem uma desaceleração e estimem que o país cresça entre 2% e 2,5%.

Leia Também: Brasil considera-se em posição mais favorável após exceções tarifárias de Trump

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