"Com o objetivo de devolver gradualmente os voos à normalidade e manter totalmente a segurança e a proteção dos voos, o espaço aéreo na metade oriental do país foi aberto aos voos internacionais em trânsito", destacaram as autoridades iranianas, segundo a agência de notícias oficial IRNA.
Os voos domésticos e internacionais de ou para aeroportos no norte, sul e oeste do país "não serão possíveis até novo aviso", incluindo o Aeroporto Internacional Imam Khomeini (Teerão), informaram as autoridades iranianas.
O tráfego aéreo foi apenas reaberto a "voos domésticos e internacionais com origem ou destino em aeroportos localizados no leste do país".
Entre as infraestruturas reabertas está o Aeroporto de Mashhad, que Israel alegou ter atacado durante a guerra, juntamente com Chabahar, Zahedan e Jask.
Israel iniciou a sua ofensiva militar contra o Irão na madrugada de 13 de junho com uma vaga de bombardeamentos contra instalações nucleares iranianas, uma campanha que se intensificou com ataques em diferentes pontos do país, incluindo a capital.
Por sua vez, o Irão respondeu com mísseis balísticos e drones contra alvos sobretudo no centro e norte de Israel.
Os ataques de Israel foram justificados com a obtenção iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.
Na madrugada do passado domingo, os Estados Unidos bombardearam igualmente instalações nucleares iranianas, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar o cessar-fogo entre Telavive e Teerão.
Em Israel, os ataques iranianos causaram 28 mortes, segundo as autoridades.
Nos ataques de Israel, tanto contra centros nucleares como contra alvos militares na República Islâmica, morreram pelo menos 610 pessoas e mais de 4.700 ficaram feridas, das quais quase mil continuam hospitalizadas.
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