Pai de Juliana Marins recorda "lágrimas de emoção" da filha em Portugal

Apesar de todos os destinos percorridos pela família, Manoel Marins deu destaque à viagem realizada a Lisboa e às "lágrimas de emoção da Juju ao visitar o Castelo de São Jorge".

Juliana Marins, portugal

© Manoel Marins

Daniela Filipe
29/06/2025 13:16 ‧ há 10 horas por Daniela Filipe

Mundo

Juliana Marins

O pai de Juliana Marins, a jovem brasileira de 26 anos que morreu na sequência de uma queda no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, recordou as “lágrimas de emoção” da filha, quando a família visitou o Castelo de São Jorge, em Lisboa.

 

“Sempre gostámos muito de viajar. Desde cedo, mesmo antes de as meninas nascerem, eu e Estela já botávamos os pés na Estrada. Quando elas nasceram, continuámos a realizar as viagens. Primeiramente de carro e depois de avião. Visitámos todas as capitais do nordeste do Brasil, além de outros lugares turísticos, como Gramado, Jalapão, Lençóis Maranhenses e Bonito. Procurávamos sempre os hotéis mais baratos, comíamos em 'fast foods', porque o importante era estarmos juntos”, escreveu Manoel Marins, na rede social Instagram.

Apesar de todos os destinos percorridos pela família, Manoel Marins deu destaque à viagem realizada a Lisboa e às “lágrimas de emoção da Juju ao visitar o Castelo de São Jorge”.

Lembrou, além disso, a “alegria” da jovem na Catedral de Notre Dame, em Paris, e na Praça de São Pedro, em Roma.

“Sempre juntos, sempre unidos, sempre sorridentes. Realizámos turismo de aventura, turismo cultural, turismo histórico. Sempre unidos, sempre juntos. Juliana herdou de nós essa vontade de viver, de ser, de experimentar e não apenas de existir. Como dizia Belchior, viver é melhor do que sonhar. E viver intensamente é melhor ainda”, confessou.

Manoel dirigiu-se depois diretamente à sua “menina” que, com os seus “poucos 26 anos de vida, viveu mais do que muitos com o dobro ou o triplo da sua idade”.

Ju, lembrarei sempre do teu sorriso, das tuas tiradas espirituosas, do teu carinho. E, como sempre te disse, continuo aqui para você”, rematou.

A acompanhar estas palavras estava uma fotografia da família diante do Parque Eduardo VII, em Lisboa, com a inscrição: “É assim que nos lembraremos de você, Ju. Viajando e sorrindo connosco.”

Numa outra publicação, Manoel Marins mostrou-se sentado ao lado de Juliana, ambos sorridentes.

“A vida é muito breve. Como diz a Bíblia, é um sopro, passa rapidamente. Então, vivamos, pois foi para isso que o Altíssimo nos criou. Para viver e ser feliz”, escreveu.

Na sexta-feira, o médico legista Ida Bagus Alit anunciou os resultados preliminares da autópsia ao corpo da jovem, tendo dado conta de que Juliana terá morrido cerca de 20 minutos depois dos vários ferimentos que sofreu.

"A principal causa da morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", disse, citado pela BBC Brasil.

Revelada causa da morte de Juliana Marins. Hipotermia descartada

Revelada causa da morte de Juliana Marins. Hipotermia descartada

A causa da morte de Juliana Marins, a jovem brasileira que caiu num vulcão na Indonésia, foi apontada como ferimentos, que provocaram danos nos órgãos internos e hemorragias. A hipótese de ter morrido de hipotermia foi descartada, uma vez que corpo não tinha lesões associadas à condição.

Márcia Guímaro Rodrigues | 10:08 - 27/06/2025

Juliana Marins, que tinha embarcado numa viagem sozinha pela Ásia, foi encontrada morta na terça-feira, quatro dias depois de ter caído durante uma caminhada no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A jovem tinha sido vista pela última vez cerca das 17h00 de sábado (10h00 em Lisboa), num drone de outros turistas. Apesar de surgir sentada nas imagens, as equipas de salvamento não a encontraram quando chegaram ao local. Apurou-se, depois, que Juliana tinha caído novamente, o que a deixou a centenas de metros do local da primeira queda.

Juliana estava na Indonésia desde o final de fevereiro e já tinha passado pelas Filipinas, pelo Vietname e pela Tailândia.

[Notícia atualizada às 13h30]

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