Cinco pessoas foram mortas perto de locais associados à Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês), uma organização norte-americana apoiada por Israel e pelos Estados Unidos que fornece ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, enquanto outras 33 foram mortas à espera de camiões de ajuda em outros locais da Faixa de Gaza, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).
O exército israelita não fez comentários sobre os ataques ocorridos entre a noite de quarta-feira e a manhã de hoje.
Quinze pessoas morreram entre a noite passada e a manhã de hoje em ataques que atingiram tendas na extensa zona de Muwasi, onde estão abrigados muitos palestinianos deslocados, e um ataque a uma escola na Cidade de Gaza que albergava pessoas deslocadas.
Segundo a agência de notícias AFP, a Defesa Civil da Faixa de Gaza declarou que 12 pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram mortas hoje num ataque aéreo israelita a uma escola que albergava deslocados na Cidade de Gaza.
Um responsável da Defesa Civil, Mohammad al-Moughayyir, disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que foram alvo "12 mártires, a maioria crianças e mulheres, e um grande número de feridos num ataque aéreo israelita à escola Mustafa Hafez, que alberga deslocados, no bairro de Al-Rimal, no oeste da Cidade de Gaza".
Contactados pela AFP, os militares israelitas disseram que "tentariam examinar" estas informações.
O número de palestinianos mortos em Gaza ultrapassou os 57.000, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. A guerra desencadeou uma crise humanitária, deixando centenas de milhares de palestinianos com fome.
A guerra começou em 07 de outubro de 2023, quando militantes liderados pelo grupo islamita Hamas atacaram o sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e fazendo cerca de 250 reféns.
[Notícia atualizada às 09h26]
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