Israel lançou uma guerra contra o Irão em 13 de junho com o objetivo declarado de impedir o país de adquirir uma bomba atómica, uma intenção que o Irão nega.
"Dois membros dos Guardas da Revolução foram mortos no domingo em Khorramabad (oeste) quando limpavam a área de explosivos deixados para trás pela agressão do regime sionista", informou a agência noticiosa Tasnim.
A agência citou um comunicado dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica do Irão, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
Durante o conflito de 12 dias, Israel atacou instalações militares, nucleares e energéticas iranianas, bem como zonas residenciais em Teerão.
Matou pelo menos 30 comandantes militares de topo e 11 cientistas nucleares, enquanto o Irão respondeu com vagas de ataques de mísseis.
A agência noticiosa iraniana Fars noticiou hoje a morte de um soldado na cidade central de Yazd, na sequência de ferimentos sofridos durante os ataques israelitas.
De acordo com um relatório do sistema judicial iraniano, pelo menos 936 pessoas foram mortas no Irão durante a guerra dos 12 dias.
Os disparos de retaliação iranianos contra Israel mataram 28 pessoas, segundo as autoridades israelitas.
Em 24 de junho entrou em vigor um cessar-fogo entre os dois países inimigos.
No sábado à noite, o líder supremo do Irão, 'ayatollah' Ali Khamenei, participou numa cerimónia religiosa em Teerão, de acordo com imagens difundidas pelos meios de comunicação social estatais.
Foi a primeira vez que o líder apareceu em público desde as tréguas.
O Irão anunciou na quinta-feira a reabertura do espaço aéreo, incluindo sobre Teerão, que tinha encerrado no primeiro dia da guerra contra Israel.
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