Scott Bessent deverá reunir-se com homólogo chinês "nas próximas semanas"

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou que deverá reunir-se com o homólogo chinês "nas próximas semanas" para falar sobre questões como o comércio entre as duas maiores economias do mundo.

President Trump holds White House press conference

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Lusa
08/07/2025 07:17 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Estados Unidos

"Vou reunir-me com o meu homólogo chinês nas próximas semanas", afirmou Bessent numa entrevista à emissora norte-americana CNBC na segunda-feira. "Tivemos boas reuniões em Genebra, em Londres. Ambos abordámos os assuntos com grande respeito", acrescentou.

 

"Penso que há coisas que podemos fazer em conjunto, se os chineses o quiserem fazer", disse ainda o governante norte-americano. "Vamos discutir se podemos ir além do comércio e entrar noutras áreas", acrescentou.

Apesar de Bessent não ter identificado o homólogo pelo nome, o secretário do Tesouro manteve anteriormente negociações com o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, que chefiou a delegação do país a negociações que decorreu em Londres em junho.

O Ministério do Comércio da China não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

No início do ano, os Estados Unidos e a China anunciaram a imposição de direitos aduaneiros que ameaçaram asfixiar o comércio mundial e tiveram fortes repercussões nos mercados financeiros, que temeram que uma recessão a nível global.

Negociações em Genebra e, mais tarde, em Londres levaram a que os dois países chegassem a um acordo de tréguas, nos termos do qual Pequim concordou em facilitar a exportação de minerais de terras raras, essenciais para uma série de indústrias norte-americanas, desde a indústria de 'chips', a energia limpa e os transportes, em troca do levantamento de algumas das restrições impostas pelos EUA.

Estes minerais têm assumido uma enorme importância nas discussões entre os dois países. Na semana passada, Bessent advertiu que os fluxos dos materiais críticos ainda não tinham regressado aos níveis registados em abril.

Por outro lado, o quadro das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China está longe de ser abrangente e ainda há questões complicadas para resolver, incluindo as preocupações manifestadas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o tráfico de fentanil, assim como os esforços para garantir um acordo para a alienação das operações nos Estados Unidos da aplicação de vídeos curtos TikTok, de capitais chineses.

Esse acordo requer a assinatura de Pequim, o que dá ao país uma fonte de influência para potencialmente extrair concessões dos EUA sobre comércio e outras questões.

Trump anunciou já que tem um potencial comprador para a TikTok - um consórcio de investidores que inclui a tecnológica Oracle Corp, a gestora de ativos Blackstone e a empresa de capital de risco Andreessen Horowitz.

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