Trata-se de uma iniciativa "Projeto Água Segura para Vilas e Zonas Rurais" que está em curso há dois anos nas províncias de Nampula e Zambézia, com financiamento global de 150 milhões de dólares (128,3 milhões de euros) pelo Banco Mundial, a ser executada pelo Governo através Direção Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento e Administração de Infraestruturas de Água e Saneamento, conforme avançou o executivo em comunicado.
No documento, o Governo indica que os sistemas de abastecimentos de água em construção compreendem captações, estações de tratamento e centros distribuidores, sendo que o que está a ser erguido na vila de Malema, no distrito com mesmo nome, vai beneficiar 75.749 pessoas.
Os dados apresentados pelo executivo indicam que a infraestrutura de abastecimento de água na vila de Nametil, no distrito de Mogovolas, vai beneficiar 78.276 pessoas, o empreendimento da vila de Namapa, no distrito de Eráti, vai fornecer água potável a 74.749 e o do posto administrativo de Namialo, no distrito de Meconta, estima-se que beneficie 75.505 pessoas.
"Esperamos que o empreiteiro faça o seu trabalho, respeite o contrato, traga uma obra de qualidade, de modo a darmos água potável às pessoas", indica-se no comunicado.
Em agosto do ano passado, o então Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que 63,6% da população já tinha à data acesso a água potável, havendo necessidade de reforçar através de construção de mais barragens, especialmente no norte do país.
"No início do meu mandato, em 2015, o acesso à água potável situava-se em 51%, isto é, abastecia 12,6 milhões de pessoas, mas quando nós moçambicanos éramos 20 milhões. (...) Com a implementação de vários programas, com destaque para Água para Vida, o nível de cobertura evoluiu para 63,6%, beneficiando cerca de 20 milhões em 2024", afirmou Nyusi, naquela data, durante a inauguração do sistema de abastecimento de água de Pemba, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
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