"Preocupado". Guterres condena confrontos entre Tailândia e Camboja

O secretário-geral das Nações Unidas condenou no sábado a escalada de violência dos últimos dias entre a Tailândia e o Camboja, e pediu a ambas as partes que se comprometam com um cessar-fogo.

António Guterres, ONU,

© KHALED DESOUKI/AFP via Getty Images

Lusa
27/07/2025 00:14 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Tailândia/Camboja

Ao mesmo tempo, António Guterres ofereceu-se para ser mediador no atual conflito, que já deixou mais de uma dezena de mortos, a maioria do lado tailandês, e mais de 130.000 deslocados na fronteira.

 

"Estou profundamente preocupado com os recentes confrontos armados na fronteira entre o Camboja e a Tailândia", manifestou o chefe da ONU numa breve publicação na sua conta na rede social X.

Guterres insistiu que toda a controvérsia entre a Tailândia e o Camboja se deve resolver por via diplomática para pôr fim aos combates fronteiriços que acabaram por eclodir esta semana, após dias anteriores de escaramuças.

"Insto ambas partes a que acordem imediatamente um cessar-fogo e a que abordem qualquer questão através do diálogo", disse o secretário-geral da organização, lembrando que continua "disponível para ajudar nos esforços que visam uma solução pacífica para a disputa".

Os confrontos eclodiram horas depois de a Tailândia ter anunciado uma redução das suas relações diplomáticas com o Cambodja, após denunciar que cinco soldados ficaram feridos devido à explosão de uma mina antipessoal na província fronteiriça de Ubon Ratchathani (leste), um acontecimento do qual o Cambodja apresentou uma versão diferente, após meses de tensões.

As relações entre as partes deterioraram-se depois de, a 28 de maio, um soldado cambojano ter morrido nas mãos das forças tailandesas nas proximidades de Preah Vihear, numa zona em disputa entre os dois países.

Leia Também: "Crise moral". Guterres fala em "falta de compaixão e verdade" sobre Gaza

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