"Deve-se à situação geral. A segurança é primordial", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, após ser questionado por um jornalista, citado pela agência de notícias TASS.
Esta é a primeira vez que o evento é cancelado em oito anos, desde a sua primeira edição, em 2017.
Além do desfile naval, também não haverá fogo de artifício, segundo o comité de transportes da cidade.
No ano passado, 200 navios e embarcações participaram no desfile.
O Presidente russo, Vladimir Putin, congratulou hoje a Marinha Russa num comunicado e elogiou a sua capacidade de defender o país.
"As forças navais desempenham um papel vital para garantir a defesa e a segurança da Rússia e proteger os seus interesses legítimos nos oceanos", refere o comunicado publicado no 'site' do Kremlin.
Putin recordou que, este ano, foi aprovada a nova estratégia para o desenvolvimento da Marinha Russa até 2050, com o objetivo de lhe permitir "adaptar-se rapidamente a quaisquer mudanças estratégicas".
A Rússia, que iniciou um ataque contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, bombardeando as suas cidades e vilas diariamente, tem sido alvo de ataques diários de drones ucranianos nos últimos meses.
Cerca de uma centena destes drones ucranianos foram abatidos pelas defesas aéreas russas durante a noite de sábado para domingo, segundo o Ministério da Defesa russo.
Mais de dez drones foram intercetados na região de Leninegrado, perto de São Petersburgo, onde uma mulher ficou ferida, lamentou o governador regional, Alexander Drozdenko, no serviço de mensagens Telegram.
O ataque interrompeu também as operações no aeroporto Pulkovo de São Petersburgo, onde dezenas de voos foram atrasados, segundo as autoridades aeroportuárias.
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