Morreu Joseph Czuba, o senhorio que dias após a guerra entre o Hamas e Israel começar, em 2023, matou um menino palestiniano em Plainfield Township, no estado norte-americano de Illinois.
De acordo com a CBS News, as causas da morte deste homem de 73 anos ainda não foram apuradas, tendo a situação acontecido três meses depois de este ser condenado a 53 anos de prisão.
O homem foi condenado por uma acusação de homicídio em primeiro grau, uma acusação de tentativa de homicídio, duas acusações de agressão agravada e duas acusações de crime de ódio. A vítima mortal, Wadee Alfayoumi, tinha seis anos na altura do ataque, situação durante a qual a mãe do menino, Hanan Shaheen, ficou também gravemente ferida.
🇺🇸ILLINOIS MAN GUILTY OF HATE CRIME MURDER—STABBED 6-YEAR-OLD BOY 26 TIMES
— Mario Nawfal (@MarioNawfal) March 1, 2025
A jury convicted 73-year-old Joseph Czuba for the brutal killing of Wadee al Fayoume, a Palestinian-American child, in 2023.
Prosecutors said Czuba, enraged over the Israel-Gaza war, attacked Wadee and… pic.twitter.com/2ed6U5fWJf
Ficou provado que Czuba levou a cabo o ataque, onde esfaqueou a criança 26 vezes, devido à fé islâmica da família. As provas que levaram à sua condenação incluem a chamada da mãe para o 911 [número de emergência], assim como fotografias do local ensanguentado. A mãe e o filho arrendavam um quarto em Plainfield, a cerca de 64 quilómetros de Chicago.
A mãe disse ainda que antes de a atacar a criança, Czuba atacou-a a ela. O homem levava uma faca na altura da situação, que tirou da zona do cinto para atacar a criança. A arma do crime ficou no corpo da criança.
Também a então esposa de Czuba testemunhou neste caso, dizendo que o homem estava muito agitado devido ao início da guerra no Médio Oriente. Desde o ataque até agora, a mulher divorciou-se de Czuba.
O funeral da criança 'trouxe' uma multidão até ao local, assim como levantou alguns receios acerca de crimes de ódio contra palestinianos na zona, dado que é um local onde existem uma grande comunidade com raízes das mesmas do que esta família que foi atacada.
Na altura o então presidente, Joe Biden, disse estar "em choque" com o que tinha acontecido e alertou que os norte-americanos deviam "unir-se e rejeitar a islamofobia e todas as formas de intolerância e ódio."
"Já disse repetidamente que não ficarei calado diante do ódio. Devemos ser inequívocos. Não há lugar nos EUA para o ódio contra ninguém", afirmou.
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