Foram encontrados novos dados que indicam que Pompeia terá sido reocupada depois da erupção do Monte Vesúvio no ano 79 depois de Cristo, que deixou a cidade romana em ruínas.
Os arqueólogos que estudam o local dizem ter encontrado indícios de que alguns dos sobreviventes da erupção vulcânica regressaram ao local, por não terem meios para recomeçar noutro sítio. Mais tarde, outras pessoas ter-se-ão juntado, na procura por um sítio onde ficar e na esperança de encontrar objetos valiosos nas ruínas de Pompeia.
“Tendo em conta os dados arqueológicos, deve-se ter tratado de uma zona de habitação em condições precárias, sem as infraestruturas e serviços típicos de uma cidade romana”, afirmaram os investigadores num comunicado esta quarta-feira, citado pelo The Guardian, que consideraram ainda que as construções se teriam assemelhado mais a “favelas”.
Não é a primeira vez que são encontradas provas de que houve uma reocupação do local, após a erupção do Monte Vesúvio, mas na pressa de recuperar o que ainda restava das ruínas “os poucos traços que indicavam uma reocupação do local foram literalmente removidos ou varridos sem qualquer documentação”, afirmou Gabriel Zuchtriegel, o diretor das operações na zona.
“O episódio memorável da destruição da cidade monopolizou a memória”, acrescentou Zuchtriegel.
Os arqueólogos estimam que entre 15 a 20% da população de Pompeia tenha morrido devido à erupção, a maior parte de choque térmico, quando uma gigantesca nuvem de gases e cinzas cobriu a cidade.
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