O jornalista climático norte-americano Alec Luhn, que desapareceu no Parque Nacional Folgefonna, na Noruega, na segunda-feira, foi encontrado vivo e em boas condições de saúde.
A informação foi confirmada, esta quarta-feira, nomeadamente pela Cruz Vermelha norueguesa, que precisou que o premiado jornalista foi encontrado perto do Parque Nacional Folgefonna por uma equipa de helicóptero e foi levado para receber tratamento médico.
Luhn, que trabalhou para o New York Times e a Atlantic, foi também correspondente regular do Guardian na Rússia de 2013 a 2017. O norte-americano foi dado como desaparecido na segunda-feira, depois de não ter apanhado um voo para o Reino Unido a partir de Bergen.
O jornalista, de 38 anos, estava de férias com a irmã aquele país e partiu sozinho para uma caminhada de quatro dias, em 31 de julho. A mulher do jornalista, Veronika Silchenko, foi quem deu o alerta, tendo referindo que sabia que o marido não teria rede no telemóvel durante a caminhada. Assim, só se apercebeu da ausência, depois de este não apanhar o voo.
As buscas tiveram de ser suspensas na noite de segunda-feira e na terça-feira devido à rápida deterioração das condições meteorológicas, mas esta quarta-feira chegaram as boas notícias.
A irmã de Luhn, Drew Gaddis, também confirmou nas redes sociais que o jornalista tinha sido encontrado "em bom estado de saúde" e estava a ser transportado para Bergen de helicóptero. A mulher agradeceu ainda à polícia norueguesa, a todos os voluntários envolvidos nas operações de busca e a todos aqueles que ajudaram a divulgar a notícia sobre o desaparecimento.
Segundo o Guardian, Luhn é um alpinista experiente, está em boa forma física e estava bem equipado para esta aventura.
O jornalista já foi distinguido com inúmeros prémios e tem duas nomeações para os Emmy. Atualmente, vive no Reino Unido, onde se especializou em jornalismo climático e é membro da Pulitzer Center Ocean Reporting Network.
[Notícia atualizada às 13h47]
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