O Governo afirmou num comunicado que deu instruções às "Forças Armadas suecas para oferecerem à NATO a possibilidade de abrir um quartel-general logístico na Suécia".
"A presença da NATO na Suécia reforça a nossa segurança e capacidade de dissuasão. Este centro logístico apoia a defesa do flanco norte da NATO", afirmou o ministro da Defesa, Pal Jonson.
De acordo com o executivo sueco, a base logística terá cerca de 70 pessoas em tempo de paz, já em "estado de alerta e, em última análise, em tempo de guerra, o quartel-general poderá ser alargado para 160 pessoas".
As forças armadas foram encarregadas de tomar as medidas necessárias para garantir que a base esteja "operacional até ao final de 2027", segundo a mesma fonte.
A atividade do centro "envolverá o transporte de vários abastecimentos, tais como combustível, munições e peças sobressalentes", afirmou Jonson à rádio pública SVT.
"O objetivo é poder transportar grandes quantidades de equipamento e pessoal em território sueco", acrescentou.
O país nórdico pôs fim a dois séculos de não-alinhamento militar e candidatou-se à adesão à NATO após a invasão da Ucrânia pela Rússia, tornando-se o 32.º membro da Aliança em março de 2024.
Estocolmo tem apoiado e financiado Kiev na guerra contra Moscovo, tendo inclusive comprado armamento aos Estados Unidos juntamente com a Noruega e a Dinamarca.
O apoio dos três países atingiu o valor total de 500 milhões de dólares (cerca de 455 milhões de euros), e inclui sistemas de defesa aérea, armas antitanque, munições e peças de substituição.
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