"Ator violador?" Carloto Cotta agredido no Martim Moniz por desconhecidos

Ator apresentou queixa contra dois desconhecidos que o terão agredido no Martim Moniz na noite dos santos populares. Sofreu ferimentos num olho e teve de receber tratamento hospitalar. Em outubro, começa a ser julgado por sequestro e violação de uma mulher, crimes que nega ter cometido.

Carloto Cotta

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Notícias ao Minuto
24/06/2025 15:47 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto

País

Carloto Cotta

O ator Carloto Cotta, que vai ser julgado em outubro no âmbito de um processo em que está acusado de violação e sequestro, apresentou uma queixa contra duas pessoas por agressão, avança o Expresso.

 

Segundo o semanário, que cita a descrição feita às autoridades, o ator terá sido agredido no Martim Moniz, no dia 14 de junho, noite de santos populares. Dois desconhecidos ter-lhe-ão pedido um cigarro e, depois de lhe perguntarem se era o "ator violador", agrediram-no com um soco e atiraram-no ao chão. 

Carloto Cotta sofreu ferimentos num olho e recebeu tratamento hospitalar no Amadora-Sintra. 

De acordo com o Expresso, a Polícia de Segurança Pública (PSP) abriu um processo contra desconhecidos por ofensas à integridade física, mas até ao momento os agressores não foram detidos nem identificados. 

O Notícias ao Minuto contactou a PSP para confirmar esta informação e aguarda resposta.

Recorde-se que, no início do mês, fonte do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra, confirmou á agência Lusa que o julgamento do ator, acusado de nove crimes, incluindo violação, coação sexual e sequestro de uma mulher, foi marcado para outubro. 

Estão previstas duas audiências nos dias 2 e 9 de outubro. O ator, que nega as acusações, prescindiu da fase de instrução do processo.

Julgamento de Carloto Cotta por violação e sequestro arranca em outubro

Julgamento de Carloto Cotta por violação e sequestro arranca em outubro

Ator vai começar a ser julgado em outubro.

Notícias ao Minuto | 11:59 - 03/06/2025

Carloto Cotta, de 41 anos, é acusado pelo Ministério Público de nove crimes, entre os quais de coação sexual e violação na forma consumada, importunação sexual, sequestro, na forma agravada, e injúria.

À agência Lusa, a advogada da alegada vítima disse que "ainda é prematuro dizer" se a queixosa vai prestar declarações em tribunal, uma vez que já deixou um depoimento gravado, no processo do Ministério Público, e que está ainda a "tentar curar o trauma".

Segundo a advogada, o pedido de indemnização cível, por danos patrimoniais e não patrimoniais, ronda os 40.000 euros.

Os factos remontam a maio de 2023 e ocorreram na casa de Carloto Cotta, em Colares, no concelho de Sintra, envolvendo uma mulher que o ator conhecera meses antes.

No auto da acusação, a que a Lusa teve acesso, o Ministério Público alega que o ator manteve a mulher fechada em casa durante várias horas, privando-a "de liberdade ambulatória e de decisão", constrangeu-a "por meio de força física" a um ato sexual não consentido e contra a vontade dela e "agiu ainda com os propósitos, concretizados, de molestar o corpo e a saúde" da vítima.

Segundo as descrições da acusação, ao tentar fugir da residência de Carloto Cotta, a mulher saltou de uma janela para a via pública em busca de auxílio junto a pessoas que se encontravam nas imediações, tendo sofrido "um hematoma na cabeça, equimoses e arranhões no antebraço direito".

Carloto Cotta, que nasceu em França em 1984, estudou na Escola Profissional de Teatro de Cascais e trabalhou sobretudo em cinema e televisão. Protagonizou 'Arena' (2009), de João Salaviza, 'Diamantino' (2018), de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, ou 'Banzo' (2024), de Margarida Cardoso.

Entrou ainda em filmes de Miguel Gomes, Margarida Gil e Diogo Costa Amarante, nas telenovelas 'Santa Bárbara', 'A impostora' e 'Laços de Sangue' e nas séries 'O Americano' e 'Casa Abrigo', esta ainda por estrear.

Leia Também: "Trauma". Alegada vítima de Carloto Cotta pode não falar em tribunal

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