De acordo com a informação daquela associação, o pedido de intensificação da fiscalização foi feito em reunião com a Unidade de Ação Costeira da GNR, sendo que a preocupação prende-se com a preservação dos recursos marinhos da ria.
"A APARA solicitou a intensificação da fiscalização durante o período de defeso dos bivalves, que decorrerá entre 15 de julho e 15 de agosto, de forma a garantir o cumprimento da legislação em vigor e a proteção dos 'stocks' naturais", dá conta a associação nas redes sociais.
Para a estrutura associativa dos pescadores e mariscadores da ria de Aveiro, "é essencial assegurar que o período de defeso seja respeitado por todos os operadores, contribuindo para a sustentabilidade da atividade e a valorização dos recursos da ria".
Durante o período de defeso é proibida a captura e a comercialização de quaisquer espécies de bivalves nos bancos naturais da ria de Aveiro, sendo também interdito o uso das artes destinadas à sua captura e a manutenção a bordo, descarga ou venda.
A proibição, por se tratar de um defeso biológico, abrange igualmente as atividades de pesca lúdica.
Ostras, amêijoas, berbigão e lingueirão são os bivalves que se encontram na ria de Aveiro e que fazem parte da alimentação tradicional das comunidades junto à ria.
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