A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 15 pessoas, no passado dia 9 de julho, por tráfico de estupefacientes e posse ilegal de armas, nos concelhos Vila Nova de Gaia, Maia, Paços de Ferreira e Lousada.
Num comunicado enviado às redações, este sábado, a força de segurança explica que entre os detidos estão 12 homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 17 e os 45 anos, suspeitos de tráfico de estupefacientes. Outros dois homens foram constituídos arguidos pelo mesmo crime e outros dois, de 18 e 55 anos, foram detidos por posse ilegal de armas e munições.
"No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, os militares da Guarda realizaram diligências de investigação que permitiram desmantelar uma rede organizada de tráfico de produtos estupefacientes que operava nos referidos concelhos", revela a força de segurança.
No decorrer desta investigação, a GNR levou a cabo 29 buscas, 16 domiciliárias, 12 em veículos e numa oficina, que culminaram na detenção em flagrante dos suspeitos e na apreensão de 9.365 doses de haxixe; 600 doses de cocaína; 330 doses de MDMA; 200 doses de canábis; 144 doses de 'speed'; Oito selos de LSD; 60,86 gramas de cogumelos; 0,53 gramas de cetamina; 44.625 euros em numerário; Uma arma de fogo; Sete munições; Oito viaturas; Um computador; Um 'tablet'; 18 telemóveis; Nove balanças; Uma máquina eletrónica de contagem de notas.
Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Penafiel para aplicação das medidas de coação.
Mais de 40 detidos após investigação que durava há três anos
Recorde-se que, também esta semana, a GNR, em colaboração com a Guardia Civil espanhola, desmantelou uma rede de tráfico de droga, que operava em oito distritos de Portugal Continental e no Sul de Espanha.
A força de segurança revelou, em comunicado, que foram detidas 49 pessoas, 32 delas em território nacional.
Além das detenções, as autoridades apreenderam sete toneladas de haxixe, 650 kg de cocaína, 18 embarcações de alta velocidade, com um valor estimado de cerca de 8 milhões de euros, 40 motores de alta potência, com um valor estimado de cerca 2 milhões e meio de euros, 780 mil euros em numerário, 11 armas de fogo, 24 veículos automóveis.
A ação, conduzida pelo Grupo de Intervenção de Operações Especiais da GNR, decorria há 38 meses.
A nível nacional contou com o reforço de militares da Unidade de Emergência, Proteção e Socorro, da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, da Unidade de Ação Fiscal e de oito Comandos Territoriais da GNR, para além do apoio do Instituto Nacional de Emergência Médica.
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