A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) afirma que entre as 00h00 e as 17h30 desta quinta-feira, foram registados 55 incêndios rurais no continente.
O balanço da ANEPC, enviado às redações, acrescenta que 14 ocorrências tiveram início durante a noite (entre a meia noite e as 7h59) e levaram à mobilização de 1.609 operacionais, apoiados por 421 veículos e 68 meios aéreos.
No entanto, o comunicado diz que não existem neste momento “ocorrências significativas ativas” e ainda que não há planos municipais de emergência e proteção civil ativados neste momento.
A ANEPC realça também o prolongamento da situação de alerta no continente até às 23h59 do dia 13 de agosto, a próxima quarta-feira, “com o objetivo de reduzir o risco de ignições e reforçar a resposta operacional”.
A nota relembra as medidas de caráter excecional que continuam em vigor nomeadamente a “proibição de acesso a zonas florestais definidas nos planos municipais”, a “proibição de queimadas e queimas de sobrantes agrícolas (mesmo as já as autorizadas)”. Continuam também “interditos trabalhos com máquinas em espaços florestais” e a “proibição de fogo de artifício, independentemente de licença”.
A autoridade apela à colaboração de todos os cidadãos no cumprimento das medidas, e à responsabilidade de cada um para que sejam evitadas novas ignições.
Após o Conselho de Ministros, esta quinta-feira, a ministra da Administração Interna Maria Lúcia Amaral anunciou o prolongamento da situação de alerta no continente por uma semana.
"Porque se verificou que a vigência de situação de alerta e proibições contribuíram para uma redução do número de ignições. Em 2.º lugar porque se prevê, mais uma vez, um agravamento das situações climatéricas para os próximos dias", afirmou Maria Lúcia Amaral.
No seguimento do anúncio, a autarquia de Sintra enviou também um comunicado às redações, onde informou que os monumentos e as suas zonas florestais vão continuar encerrados, pelo menos, até dia 13, inclusive, devido à situação de alerta no país.
O Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira vão, assim, continuar fechados.
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