Arganil tem única frente "controlada" mas autarca recusa previsões

O incêndio de Arganil mantinha, ao final da noite de hoje, uma frente ativa, mas "controlada", naquele concelho do interior do distrito de Coimbra, embora o presidente da Câmara recuse fazer previsões sobre as próximas horas.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
17/08/2025 23:59 ‧ há 7 horas por Lusa

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A frente em causa passou, durante a noite de sábado, da localidade de Porto Castanheiro para as encostas em redor das aldeias de Teixeira e Relvas, perto da fronteira com o município da Pampilhosa da Serra, onde se manteve controlada, face ao trabalho dos bombeiros, auxiliados por meios aéreos e máquinas de rasto.

 

"Está controlado, em princípio as coisas vão correr bem, se não se levantarem ventos assim muito esquisitos, mas esta é sempre uma conclusão muito precária. É sempre um ponto de interrogação e eu, cada vez, tenho mais dificuldade em antecipar o que quer que seja", disse à agência Lusa Luís Paulo Costa.

O autarca lembrou que no sábado, pelas 15:00, "parecia que estava tudo resolvido" nas frentes de incêndio no seu concelho (e que se estendeu a Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Seia e Covilhã) "e, passadas duas horas, estava-se a ver as coisas descontroladas outra vez".

"Portanto, prognósticos só quando isto estiver mesmo resolvido", argumentou Luís Paulo Costa.

Entretanto, na noite de hoje, o dispositivo operacional em Arganil foi reforçado, estando no terreno um total de 1.116 operacionais, apoiados por 384 viaturas.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Fogo no Douro internacional "começou a ceder aos meios de combate"

 

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