A família de Teresa Caeiro emitiu um comunicado no qual nega que a antiga deputada do CDS tenha sido vítima de violência, depois de surgirem rumores de que a antiga deputada do CDS tinha sido vítima deste tipo de crime.
A nota, emitida dias depois da morte da antiga deputada do CDS, garante que a também antiga vice-presidente da Assembleia da República "nunca foi vítima de violência doméstica."
"A família da Teresa lamenta profundamente e repudia os rumores e falsidades que circulam sobre a sua vida pessoal e íntima. A Tegui, como carinhosamente lhe chamamos, nunca foi vítima de violência doméstica. A família pede neste momento decoro, contenção e que a sua memória seja respeitada", lê-se no comunicado, assinado pelo pai, mãe, filho e irmã.
Teresa Caeiro morreu na quinta-feira aos 56 anos. Há cerca de três semanas, desfiliou-se do CDS, justificando desacordo com o caminho que a liderança do partido estava a seguir. Tinha também, há pouco mais de uma semana, demonstrado o seu apoio à candidatura presidencial de Luís Marques Mendes.
Segundo escreveu o Jornal de Notícias na altura em que a morte foi conhecida, a antiga deputada foi encontrada sem vida pelo filho em casa.
Teresa Caeiro foi eleita deputada pela primeira vez em 2002 e, no ano seguinte, integrou o Executivo de Durão Barroso como secretária de Estado da Segurança Social, e, posteriormente, o de Pedro Santana Lopes.
Após sair do Parlamento, trabalhou como jurista na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Foram várias as reações à morte de Teresa Caeiro, desde vários políticos a outras personalidades. Teresa foi lembrada por vários como alguém que deixou na democracia uma "marca de humanismo" e que entregou "grande parte da sua vida à causa pública."
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