Fogo no Douro Internacional dado como dominado mas com meios no terreno

O incêndio que deflagrou na sexta-feira em Freixo de Espada à Cinta foi dado como dominado, mas ainda com dispositivos de combate no terreno, disse à fonte da Proteção Civil.

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© Emilio Fraile/Europa Press via Getty Images

Lusa
18/08/2025 20:30 ‧ há 1 hora por Lusa

País

Incêndios

"O incêndio ao início da noite hoje já tinha começado a ceder aos meios de combate. Neste momento, foi dado como dominado, disse à agência Lusa o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso.

 

Segundo o comandante, as próximas horas vão requerer atenção para evitar reacendimentos, fazer a consolidação e rescaldo do perímetro do incêndio, e os meios de combate ao fogo vão permanecer no local.

O fogo deflagrou ao início da tarde de sexta-feira, nas localidades de Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, em pleno Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), e depressa se alastrou aos concelhos vizinhos de Mogadouro e Torre de Moncorvo, devido à força do vento, deixando para trás uma vasta área pintada de negro, nesta área protegida, como constatou a Lusa em vários locais.

Este incêndio chegou a preocupar várias localidades destes três concelhos do sul do distrito de Bragança, com incidência em Freixo de Espada à Cinta e Torre de Moncorvo.

O fogo chegou a ter três grandes frentes em três concelhos e os meios aéreos não puderam atuar devido às condições climatéricas adversas, ao fumo e poeiras que se fizeram sentir, ao longo destes dias.

De acordo com o comandante sub-regional das Terras de Trás-os-Montes, o fogo já consumiu mais de 10 mil hectares de terreno.

De acordo com a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), chegaram a estar no terreno 342 operacionais, apoiados por 115 veículos.

A este dispositivo juntam-se oito máquinas de rasto, meios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da GNR.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta desde 02 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Portugal com 59 fogos até às 17h00 (10 surgiram durante a noite)

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