Fogo no concelho de Chaves em fase de rescaldo e vigilância

O incêndio que chegou na terça-feira ao concelho de Chaves, Vila Real, entrou em fase de vigilância e rescaldo cerca das 02h00 de hoje, disse à agência Lusa o comandante sub-regional do Alto Tâmega e Barroso.

incêndio, fogos

© David Oliveira/Anadolu via Getty Images

Lusa
21/08/2025 07:07 ‧ há 1 hora por Lusa

País

Incêndios

"Continuam no terreno mais de 300 operacionais para fazer esta vigilância porque temos muitos pontos quentes e um perímetro muito grande" de fogo, disse Artur Mota.

 

ÀS 06h30, estavam no local 361 operacionais, com o apoio de 120 meios terrestres.

O incêndio que lavrava há vários dias na zona da Galiza, Espanha, chegou na terça-feira ao concelho de Chaves, entrou em resolução às 10h35 de quarta-feira e reativou à tarde, progredindo em direção a Vila Verde da Raia e a Bustelo.

Na quarta-feira, as chamas atingiram o parque empresarial, em Outeiro Seco, na zona industrial da Cocanha, à entrada da cidade de Chaves, e em Bustelo.

Na zona industrial atingiu um estaleiro onde arderam toneladas de lenha para venda.

Na segunda-feira, o fogo já tinha passado a fronteira na zona de Vilar de Perdizes, concelho de Montalegre, também no norte do distrito de Vila Real.

Às 06h30, segundo dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), continuava por dominar o incêndio que começou há mais de uma semana em Arganil, no distrito de Coimbra, e já atingiu três concelhos do distrito de Castelo Branco (Castelo Branco, Fundão e Covilhã), mobilizando 1.674 operacionais, com o apoio de 567 veículos.

A esta hora, estava ainda por dominar o fogo que deflagrou na quarta-feira em Cinco Vilas e Reigada, em Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, que mobilizava 158 operacionais, com o auxílio de 40 viaturas.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo os dados provisórios, até hoje arderam mais de 233 mil hectares no país, ultrapassando a área ardida em todo o ano de 2024.

Leia Também: Principais fogos eram combatidos às 00h30 por mais de 2.800 operacionais

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