A informação foi adiantada à Lusa por fonte da direção da bancada.
O debate sobre o 'Estado da Nação', a última discussão política com a participação do primeiro-ministro, Luís Montenegro, antes da interrupção dos trabalhos parlamentares para as férias do verão, foi marcado em conferência de líderes para 17 de julho.
Pelo mesmo calendário, o último plenário realiza-se no dia 18, habitualmente centrado em votações de diplomas, decorrendo os trabalhos em sede de comissão até 25 desse mês.
Estas são as primeiras jornadas parlamentares do PSD desde o arranque da XVII legislatura e após as eleições de 18 de maio, que a AD venceu.
As anteriores jornadas, conjuntas com o CDS-PP, realizaram-se entre 30 de setembro e 01 de outubro, centradas no Orçamento do Estado para 2025 e contaram com intervenções de quase todos os ministros do XXIV Governo Constitucional.
O Orçamento acabaria por ser aprovado com a abstenção do PS mas o primeiro Governo de Luís Montenegro caiu a 11 de março, menos de um ano depois de tomar posse, na sequência da rejeição de uma moção de confiança que apresentou ao parlamento, durante uma crise política que surgiu por causa de uma empresa familiar do primeiro-ministro, a Spinumviva, entretanto passada aos filhos.
Nas legislativas antecipadas de 18 de maio, a coligação AD (PSD/CDS-PP) voltou a vencer sem maioria absoluta, elegendo 91 deputados em 230 (mais 11 do que há um ano), dos quais 89 são do PSD e dois do CDS-PP.
O Chega passou a ser a segunda maior força parlamentar, com 60 deputados, seguindo-se o PS, com 58, a IL, com nove, o Livre, com seis, o PCP, com três, e BE, PAN e JPP, com um cada.
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