Em comunicado, a direção de campanha do Chega, cuja candidatura à Câmara de Matosinhos é encabeçada pelo ex-socialista e vereador independente António Parada, esta situação merece a "mais firme condenação".
"O Chega sabe, infelizmente, o que é ser vítima deste tipo de ataques, recordando episódios como a sede incendiada e os 'outdoors' vandalizados em Matosinhos", apontou.
A casa do candidato da Aliança Democrática (AD) à Junta de Freguesia de Custóias, em Matosinhos, no distrito do Porto, foi atingida hoje a tiro, tendo o caso sido participado à PSP, denunciou a AD/Matosinhos.
A AD salientou ainda que, nos últimos dias, vários candidatos das suas listas em Matosinhos têm sido alvo de coação e intimidação.
Para o Chega, estes acontecimentos em nada dignificam a democracia e apenas procuram instalar o medo e a intimidação política. E acrescentou: "Rejeitamos, de forma absoluta, qualquer ato de violência, coação ou ameaça contra candidatos, partidos ou cidadãos".
Para a direção de campanha do Chega, a política deve ser feita de propostas, debate e compromisso com as pessoas, nunca através da violência.
Exigindo que este caso seja cabalmente esclarecido pelas autoridades competentes e que os responsáveis sejam levados à justiça, o Chega assumiu estar determinado em continuar a fazer uma campanha de proximidade e firme nas ideias.
Concorrem à Câmara de Matosinhos a atual presidente de câmara, Luísa Salgueiro, pelo PS, o social-democrata Bruno Pereira, o vereador da CDU José Pedro Rodrigues, o ex-socialista e vereador independente António Parada pelo Chega, o ex-presidente do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) Pedro Filipe Soares, Filipe Garcia pela IL e Diana Sá pelo Livre.
O atual executivo é composto por sete eleitos do PS, um do PSD, um independente, um pelo movimento António Parada Sim! e um da CDU.
As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.
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