Em causa, detalharam, irem pagar taxas superiores muito superiores em aço, alumínio e componentes do que os seus concorrentes pagam.
"Precisamos de rever todos os detalhes do acordo, mais este é um acordo que vai aplicar taxas mais baixas aos carros japoneses sem componentes dos EUA", disse Matt Blunt, presidente do Conselho Americano de Política Automóvel, que representa os três fabricantes automóveis norte-americanos, a saber, General Motors, Ford e o produtor de 'jeeps' Stellantis.
Em entrevista, Blunt especificou que as empresas e os trabalhadores dos EUA "estão definitivamente em desvantagem", porque enfrentam taxas alfandegárias de 50% no aço e alumínio e 25% nos componentes e veículos acabados, com algumas exceções para os produtos cobertos pelo acordo entre EUA; Canadá e México, que começou a avigorar em 2020.
Trump apresentou o acordo como uma grande vitória depois de o anunciar na terça-feira, assegurando que iria somar centenas de milhares de empregos à economia dos EUA e abrir a economia japonesa aos produtos norte-americanos de forma que iria fechar o saldo comercial negativo.
O acordo, disse Trump, vai permitir que os carros norte-americanos sejam vendidos no Japão, o que não acontece.
Mas Blunt disse que os carros estrangeiros têm uma quota de apenas seis por cento no mercado japonês e manifestou-se cético quanto a qualquer "entrada significativa" neste mercado.
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