Orkun Kokçu viveu momentos muito distintos no duelo desta sexta-feira entre o Benfica e o Auckland City, em jogo da segunda jornada do grupo C do Mundial de Clubes. Titular na partida diante dos neozelandeses, que terminou com uma goleada encarnada, o médio turco foi da titularidade a uma polémica com Bruno Lage na partida.
Lage envolveu-se num momento de maior tensão aquando da substituição do médio internacional turco. Kokçu foi rendido por Renato Sanches ao minuto 61, quando estava 2-0 a favor do Benfica.
Ao sair do terreno de jogo, o médio turco fez questão de expressar o seu desagrado com a decisão e saiu a reclamar com o técnico português, que não cumprimentou no caminho para o banco.
Pouco depois, Renato Sanches, recém-entrado, fez o 3-0. Nesse momento, Lage voltou-se para o banco e disse algo ao médio turco, que ripostou, levantando-se em seguida do banco.
O encontro prosseguiu e o clube da Luz acabou por vencer. Os instantes que se seguiram ao apito final do Benfica-Auckland City revelaram um Kokçu com uma atitude bem diferente. O internacional turco pareceu muito mais tranquilo e andou a distribuir autógrafos antes de entrar no relvado para saudar os adeptos. Pelo meio, houve ainda espaço para trocar várias palavras com Renato Sanches.
Kökçü e Renato falaram no final do jogo.
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Bruno Lage disse uma coisa... e outra depois
Depois de, numa primeira ocasião, ter ignorado esta polémica, Bruno Lage falou do assunto na conferência de imprensa que se seguiu ao jogo.
"Foi a vontade de ganhar. O Kokçu ficou no banco até ao final. Queria marcar mais golos e nós entendemos que, para isso, teria que entrar o Renato Sanches que dois minutos depois fez o golo. Independentemente do que querem os jogadores, sou eu que tomo as decisões. No primeiro jogo, senti que o Renato tinha que entrar de início e o Kokçu entrou para refrescar. Hoje decidi o contrário e o Renato fez o golo. Toda a gente queria marcar mais golos e tomamos as melhores decisões para isso acontecer", frisou o setubalense, que lembrou a desavença do internacional turco com o alemão Roger Schmidt, o antecessor do treinador português no cargo de treinador do Benfica.
"Aquilo que tenho verificado é um comportamento de um atleta sempre profissional. É um episódio isolado. Teve sempre um comportamento muito bom, dentro e fora de campo. É a vontade de ajudar a equipa. Eu olho para o momento do jogador e jogo e tomo as decisões de forma tranquila", acrescentou o treinador encarnado.
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