PSG e Tottenham visam inédito cetro com arbitragem portuguesa

Os franceses do Paris Saint-Germain, detentores da Liga dos Campeões, e os ingleses do Tottenham, vencedores da Liga Europa, tentam na quarta-feira uma inédita conquista na 50.ª edição da Supertaça Europeia de futebol, com arbitragem portuguesa.

LOS ANGELES, CA - JUNE 15: Vitinha #17 of Paris Saint-Germain and Nuno Mendes #25  of Paris Saint-Germain reacts during a game between Atlético de Madrid and Paris Saint-Germain at Rose Bowl Stadium on June 15, 2025 in Los Angeles, California. (Photo by M

© Getty Images

Lusa
11/08/2025 10:48 ‧ há 3 horas por Lusa

Desporto

Supertaça Europeia

Às 21:00 locais (20:00 em Lisboa), no Estádio Friuli, em Udine, em Itália, as duas equipas vão lutar pelo primeiro troféu continental da temporada 2025/26, num jogo dirigido por João Pinheiro, que vai ser assistido por Bruno Jesus e Luciano Maia e tem Tiago Martins como quarto árbitro, enquanto o azeri Elchin Masiyev será o videoárbitro (VAR), coadjuvado por Fábio Melo e pelo neerlandês Pol van Boekel.

 

Ao contrário do estreante Tottenham, do qual faz parte o recém-emprestado internacional português João Palhinha, o PSG, dos compatriotas Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos, está na Supertaça pela segunda vez, após 1996, quando perdeu com a Juventus (6-1 em casa e 3-1 fora), na maior diferença em decisões a duas mãos de uma competição nunca arrebatada por clubes franceses.

Os ingleses juntam quatro conquistas continentais no palmarés - uma já extinta Taça dos Vencedores das Taças (1962/63), duas Taças UEFA (1971/72 e 1983/84) e uma Liga Europa -, contra uma Taça das Taças (1995/96) e uma Liga dos Campeões dos gauleses.

A equipa orientada pelo espanhol Luis Enrique, vencedor da Supertaça Europeia pelo FC Barcelona em 2015, vai competir uma semana depois de ter iniciado a pré-época, volvida a final do renovado Mundial de clubes, que redundou na derrota parisiense mais dilatada em 2024/25, frente aos ingleses do Chelsea (3-0), em 13 de julho, nos Estados Unidos.

Esse foi o único cetro perdido pelo tetracampeão francês PSG, que revalidou a Taça e a Supertaça nacionais e venceu pela primeira vez a Liga dos Campeões, com uma goleada sobre os italianos do Inter Milão (5-0), em Munique, na Alemanha, concretizando o maior desígnio do fundo de investimento Qatar Sports Investments desde a aquisição em 2011.

Os sucessivos feitos valorizaram o plantel parisiense, que tem nove jogadores entre os 30 finalistas da Bola de Ouro - Gianluigi Donnarumma, Achraf Hakimi, Nuno Mendes, Vitinha, João Neves, Fabián Ruiz, Désiré Doué, Khvicha Kvaratskhelia e Ousmane Dembélé -, ao passo que Luis Enrique está entre o quinteto de candidatos a melhor treinador da época.

De acordo com a imprensa internacional, João Neves, igualmente nomeado para melhor futebolista sub-21, deverá falhar a Supertaça Europeia, no primeiro de dois jogos de suspensão originados pela sua expulsão na final do Mundial de clubes, que ainda não foram anunciados por FIFA ou UEFA.

O PSG mantém a base da campanha anterior, à qual acrescentou o guarda-redes Lucas Chevalier (ex-Lille), numa altura em que tem dificultada a renovação de Donnarumma e está prestes a contratar o defesa central ucraniano Illya Zabarnyi aos ingleses do Bournemouth.

Mais movimentada tem sido a janela de transferência do Tottenham, que, apesar do 17.º lugar na Liga inglesa, primeiro acima da zona de descida, garantiu o regresso à Liga dos Campeões três épocas depois, ao vencer a Liga Europa perante os compatriotas do Manchester United (1-0), guiados pelo português Ruben Amorim, em Bilbau, em Espanha.

Palhinha, emprestado pelos alemães do Bayern Munique, foi o mais recente reforço, após o médio ganês Mohammed Kudus (ex-West Ham), com o defesa central austríaco Kevin Danso (ex-Lens) e o avançado francês Mathys Tel (ex-Bayern) a terem as respetivas opções de compra acionadas, num defeso marcado pela saída ao fim de uma década do dianteiro e ex-capitão sul-coreano Heung-min Son rumo aos norte-americanos do Los Angeles FC.

O Tottenham mudou ainda de treinador, promovendo o dinamarquês Thomas Frank, que comandava os também ingleses do Brentford há oito temporadas, como sucessor do australiano Ange Postecoglou, responsável pelo primeiro troféu dos 'spurs' em 17 anos.

Com cinco semanas de preparação concluídas, nas quais orientou uma digressão pela Ásia e perdeu por vários meses o médio James Maddison, face a uma rotura ligamentar do joelho direito, Thomas Frank visa a primeira conquista da sua carreira na Supertaça, arrebatada em 2024 pelos espanhóis do Real Madrid, recordistas de troféus, com seis.

Realizada desde 1973, a decisão anual foi dominada pelos campeões europeus em título em 29 das 49 edições anteriores, incluindo as últimas seis, sendo que avança logo para o desempate por grandes penalidades em caso de igualdade no fim do tempo regulamentar.

Quarto árbitro na mais recente final da Liga dos Campeões, João Pinheiro vai estrear-se como 'juiz' principal em decisões continentais e passará a ser o quarto português nessa condição em Supertaças Europeias, depois de António Garrido e José Rosa dos Santos, presentes na primeira mão de 1977 e 1990, respetivamente, e de Vítor Pereira, em 2001.

 

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