Imagens captadas numa praia na Austrália mostram o momento em que um homem esmurra um tubarão, que tinha acabado de atacar um banhista.
Um rapaz, de 16 anos, foi mordido pelo animal enquanto nadava nas águas da Cabarita Beach, no domingo à tarde.
A vítima sofreu ferimentos no braço, anca e na perna direita. Várias pessoas tentaram ajudar a vítima, arrastando-a até ao areal. No momento em que transportavam o rapaz, o predador manteve-se junto às pessoas, com estes a tentarem fazer de tudo para que o mesmo se afastasse e pudessem concluir o resgate com sucesso.
Durante o salvamento, foi usada uma prancha para transportar a vítima. A maioria dos que estavam a ajudar eram surfistas e nas imagens captadas pode ver-se um deles a desferir um murro no tubarão, para fazê-lo afastar-se.
A sua atitude, bem como dos restantes intervenientes no resgate, tem merecido rasgados elogios.
O rapaz foi transportado para um parque de estacionamento, onde dois paramédicos fora de serviço lhe colocaram um torniquete para estancar o sangramento.
Foi depois de helicóptero para o Hospital Universitário Gold Coast, onde se mantém em estado grave mas estável.
Ataques com tubarões têm aumentado
Os incidentes com tubarões na Austrália acontecem com frequência. Em maio por exemplo um homem de 66 anos ficou em estado grave, mas estável, depois de ter sido atacado por um tubarão, na praia de Port Noarlunga, na Austrália.
Richard Vinall estava a cerca de 150 metros da costa no momento do ataque, de acordo com o 7News. O homem sofreu ferimentos na perna e foi assistido no local pelos serviços de emergência, antes de ser transportado para uma unidade hospitalar.
Em 2023, segundo os dados do Museu de História Natural da Flórida, nos Estados Unidos da América, registaram-se 91 ataques de tubarões a humanos em todo o mundo, dos quais resultaram 10 vítimas mortais. A Austrália representa apenas 22% de todos os incidentes a nível mundial, mas 40% das fatalidades.
Os surfistas são, por norma, os mais afetados por mordidas, seguidos dos nadadores (39%) e mergulhadores com snorkel (13%).
Nas últimas décadas, o número de ataques tem aumentado, mas de acordo com o Museu de História Natural da Flórida, isso não se deve ao aumento da agressividade dos predadores, mas ao facto de haver cada vez mais pessoas a entrar no mar.
Leia Também: Tubarão libertado após ficar preso num banco de areia na Austrália
