EUA enquadram suspensão de armas como parte da "revisão de capacidades"

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos enquadrou a suspensão do fornecimento de armas à Ucrânia numa "revisão de capacidades" para evitar falhas no arsenal disponível, segundo o porta-voz Sean Parnell.

Ataque da Rússia, Kyiv, Ucrânia, 23 de junho,

© Reuters

Lusa
03/07/2025 10:58 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

Trata-se de "um passo pragmático, de bom senso", que implica "avaliar que munições [os Estados Unidos] estão a enviar e para onde", afirmou à imprensa, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.

 

Parnell recordou que os Estados Unidos atribuíram ajuda no valor de 66.000 milhões de dólares (cerca de 56.000 milhões de euros) à Ucrânia desde o início de 2022, quando o país foi invadido pela Rússia.

O porta-voz justificou a revisão para garantir que qualquer eventual ajuda respeite as "prioridades de defesa" dos Estados Unidos.

Parnell recusou entrar em detalhes sobre os pacotes que poderão ser afetados no caso ucraniano, mas, de acordo com a imprensa, a ajuda em suspenso inclui mísseis e projéteis de defesa antiaérea.

O anúncio, na terça-feira, sobre a redução do fornecimento de armas norte-americanas à Ucrânia foi saudado por Moscovo e causou apreensão em Kiev, que tem sofrido nas últimas semanas vagas de bombardeamentos russos.

O Ministério da Defesa ucraniano disse na quarta-feira que Kiev não tinha recebido qualquer notificação oficial sobre a suspensão ou revisão dos calendários de entrega da ajuda militar acordada.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Ucrânia e os Estados Unidos estavam "a esclarecer todos os pormenores relativos ao fornecimento de apoio à defesa, incluindo componentes de defesa aérea".

O chefe da diplomacia ucraniana, Andriy Sybiga, anunciou, também na quarta-feira, que a Ucrânia estava pronta para "comprar ou alugar" defesas antiaéreas para fazer face ao "grande número de 'drones', bombas e mísseis" lançados pela Rússia contra o país.

A guerra, desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, já causou dezenas de milhares de mortos civis e militares de ambos os lados, de acordo com várias fontes.

Leia Também: Dinamarca quer fundos de coesão reformados e avanços no alargamento da UE

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas