"Juliana era uma força". As palavras da irmã Mariana após o funeral

Juliana Marins, que morreu durante uma caminhada num vulcão, na Indonésia, foi enterrada na sexta-feira no Brasil. A irmã Mariana recordou-a como "uma força" e alguém que trouxe à família "muita alegria".

Juliana Marins

© Reprodução Instagram/ Juliana Marins

Notícias ao Minuto
05/07/2025 13:29 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

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Mariana Marins, a irmã de Juliana Marins, a turista brasileira que morreu após ter caído durante uma caminhada no vulcão Rinjani, na Indonésia, revelou que a relação entre as duas era muito próxima e que Juliana "deixou alegria" e "muito amor".

 

"Juliana era uma força que chegou na nossa vida para trazer muita alegria e uma passagem muito rápida aqui entre nós. Ela deixou muita alegria, muito amor. Ela ensinou a gente a ir atrás dos nossos sonhos, a fazer coisas que a gente quer e muitas vezes deixa de lado por obstáculo que podem aparecer na nossa vida", disse Mariana após o funeral da irmã, citada pelo site brasileiro G1.

Marina Marins contou ainda que, antes da irmã nascer, "queria 20 irmãos". Mas, quando Juliana nasceu "veio com muita força, muita alegria" e ocupou "um espaço muito grande", revelando estar "muito feliz" por ter partilhado "esses 26 anos ao lado dela". 

"Vinte e seis anos de muito amor, muito carinho, muita parceria. Juliana era minha amiga, além de ser minha irmã. Quando a gente perde um amigo é muito ruim, mas perder um amigo que é seu irmão é pior ainda", continuou.

Mariana afirmou que já sente "muitas saudades" da irmã e "só vai aumentar". Acrescentou também que está "muito grata" por [a família] ter conseguido levar "a Juliana de volta" para que se pudesse despedir.

"Acho que se a gente não tivesse conseguido, seria um vazio muito grande no nosso coração. Sou muito grata de verdade", sublinhou.

De recordar que as cerimónias fúnebres de Juliana Marins aconteceram na sexta-feira, na sua cidade natal, Niterói, no Rio de Janeiro. As cerimónias foram divididas em dois momentos, sendo que o primeiro contou com a presença da imprensa e o segundo apenas com a família e amigos.

Inicialmente, a família da jovem queria que o seu corpo fosse cremado, mas o pai de Juliana explicou que o "juiz disse não porque era uma morte suspeita" e, por isso, teria de ser enterrada caso seja preciso "fazer uma exumação futura".

Juliana é enterrada hoje.

Juliana é enterrada hoje. "Morte suspeita" leva juiz a impedir cremação

Família de Juliana Marins aguarda os resultados da segunda autópsia, já feita no Brasil. Justiça rejeitou cremação devido à possibilidade de a morte ser "suspeita". Ainda que o juiz tenha reconsiderado, a família acabou por optar por enterrar Juliana, numa cerimónia privada.

Notícias ao Minuto | 20:19 - 04/07/2025

Corpo de Juliana sujeito a nova autópsia

Após as autoridades retirarem o corpo da brasileira do vulcão da Indonésia e realizarem a autópsia, os resultados indicaram, no passado dia 27, que Juliana Marins morreu devido a uma hemorragia interna causada por lesões na zona do tórax. O corpo da vítima terá sido arrastado com uma queda ou sofrido contacto com superfícies duras, de acordo com os responsáveis que realizaram esta primeira autópsia na Indonésia, citados pelo jornal Globo.

Não é, no entanto, claro qual foi a queda que causou esta lesão fatal, já que Juliana Marins foi gravada a mexer as mãos enquanto estava sentada numa zona rochosa.

O corpo de Juliana chegou depois ao Brasil, onde, na quarta-feira, foi realizada uma segunda autópsia. O resultado deverá ser conhecido só na próxima semana.

O anúncio que esta autópsia já tinha sido realizada foi revelado pela irmã, Mariana Marins, que agradeceu o apoio que a família recebeu. A familiar deixou ainda críticas à demora no resgate, entre o acidente e a chegada da equipa de socorristas.

"Eu acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate. Então, a gente vai continuar atrás das providências", afirmou esta semana.

Juliana Marins, recorde-se, foi encontrada morta na terça-feira, quatro dias depois de ter caído durante uma caminhada no vulcão Rinjani.

A jovem foi vista pela última vez pelas 17h00 locais de sábado (10h00 em Lisboa) por um drone de outros turistas. Nas imagens aparecia sentada após a queda, mas quando as equipas chegaram ao local já não a encontraram. Apurou-se posteriormente que sofreu uma segunda queda, deixando-a a centenas de metros do local da primeira queda.

Juliana tinha embarcado numa aventura sozinha pela Ásia, passando pelas Filipinas, Vietname, Tailândia e Indonésia - onde chegou no final de fevereiro.

Leia Também: "Foi feita". Já foi realizada nova autópsia ao corpo de Juliana no Brasil

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