Guterres condena ataques russos que desligaram central nuclear na Ucrânia

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje os ataques atribuídos à Rússia que terão provocado a desconexão da central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa, da rede elétrica externa na sexta-feira.

antónio guterres

© Houssam Shbaro/Anadolu via Getty Images

Lusa
05/07/2025 14:35 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"O secretário-geral condena veementemente a última série de ataques de 'drones' e mísseis em grande escala da Federação Russa, alegadamente os maiores em três anos de guerra", disse o porta-voz de Guterres, Stephane Dujarric.

 

Os ataques provocaram a interrupção do fornecimento de energia elétrica à central nuclear de Zaporijia, "pondo mais uma vez em evidência o risco para a segurança nuclear", referiu, citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.

O antigo primeiro-ministro português disse estar alarmado com o agravamento da situação, que considerou perigoso, e com o número crescente de vítimas civis.

"Os ataques a civis e a infraestruturas civis são proibidos pelo direito internacional e devem cessar imediatamente", afirmou.

Guterres apelou a um cessar-fogo "total, imediato e incondicional" como primeiro passo para "uma paz justa, abrangente e sustentável", em conformidade com a Carta das Nações Unidas, o direito internacional e as resoluções pertinentes da ONU.

O número de cortes de energia registados desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, passou para nove com o ocorrido na sexta-feira.

A central, que é controlada pelas forças russas, também confirmou a desconexão e o subsequente reinício, bem como a abertura de uma investigação para esclarecer as causas.

As autoridades disseram que não foram detetados níveis anormais de radiação e que os trabalhadores estavam bem.

O ministro da Energia ucraniano, German Galushchenko, atribuiu o corte de energia a um ataque das forças armadas russas.

"Este é mais um ato de terrorismo nuclear dos russos", afirmou numa mensagem publicada nas redes sociais.

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, dando início a uma guerra que continua sem fim à vista.

O conflito já causou dezenas de milhares de vítimas civis e militares de ambos os lados, segundo várias fontes.

Leia Também: Kyiv anuncia ataque a base aérea russa enquanto se defende de 'drones'

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