Bielorrússia vai participar na cimeira do grupo BRICS no Rio de Janeiro

A Bielorrússia vai participar como Estado parceiro na cimeira do grupo BRICS, que se realizará no domingo e na segunda-feira, no Rio de Janeiro, anunciou hoje a diplomacia de Minsk.

 Maxim Rizhenkov,

© Contributor/Getty Images

Lusa
05/07/2025 14:38 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

BRICS

O país estará representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Maxim Rizhenkov, que discursará no plenário alargado, informou a diplomacia bielorrussa num comunicado citado pela agência de notícias espanhola EFE.

 

Rizhenkov manterá também reuniões bilaterais com representantes dos países membros e parceiros em nome do Presidente Alexander Lukashenko.

A antiga república soviética tornou-se membro associado em 11 de novembro de 2024, na sequência da cimeira do grupo BRICS realizada no mês anterior na cidade russa de Kazan.

O Brasil, um dos membros fundadores do BRICS, convidou também outros Estados parceiros, como a Turquia, o Cazaquistão, a Argélia, a Turquia, Cuba e a Bolívia.

As principais ausências na cimeira são os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, a quem o Brasil não garantiu que não seria detido por ordem do Tribunal Penal Internacional (TPI), e da China, Xi Jinping.

Em 17 de março de 2023, o TPI emitiu um mandado de detenção contra Putin por suspeita de crimes de guerra de deportação ilegal de crianças de zonas ocupadas da Ucrânia, que mandou invadir em fevereiro de 2022.

O bloco BRICS foi inicialmente formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Nos últimos dois anos, o Egito, o Irão, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia, a Arábia Saudita e a Indonésia tornaram-se membros de pleno direito.

Os 11 membros efetivos participam ativamente em todas as reuniões e têm direito a falar e a votar.

Em 2024, durante a cimeira de Kazan, foi criada a modalidade de país associado, que poderá participar nas reuniões como mero espetador.

Atualmente, a Bielorrússia, a Bolívia, Cuba, o Cazaquistão, a Nigéria, a Malásia, a Tailândia, o Uganda, o Uzbequistão e o Vietname têm o estatuto de países associados.

Os 11 membros efetivos do grupo representavam 39% da economia mundial e quase 49% da população mundial em 2023.

São também responsáveis por 26% das exportações mundiais e 22% das importações mundiais.

Representam 72% das reservas mundiais de terras raras, quase 44% da produção mundial de petróleo e 36% do gás natural, segundo a EFE.

Leia Também: Bielorrússia e EUA retomam diálogo parlamentar após visita de Kellogg

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