Em comunicado, citado pela agência noticiosa espanhola EFE, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar, disse que decisão foi tomada na sequência de "uma conduta tendenciosa e hostil contra Israel, que distorceu a realidade, apresentou relatórios falsos, caluniou Israel e até violou as próprias regras de neutralidade da ONU".
"Qualquer pessoa que espalhe mentiras sobre Israel, Israel não cooperará com ela", afirmou o ministro.
À semelhança de outros organismos de defesa dos direitos humanos, Jonathan Whittall tem denunciado os ataques de Israel na Faixa de Gaza, em particular desde outubro de 2023.
Esta não é a primeira vez que Israel retalia contra funcionários ou organismos da Organização das Nações Unidas (ONU) pelas críticas à ofensiva contra os palestinianos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada.
Em outubro de 2024, o Governo de Benjamin Netanyahu vetou o trabalho da agência da ONU para os Refugiados Palestinianos em Israel, que prestava apoio humanitário básico aos palestinianos nos territórios ocupados.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo grupo extremista palestiniano Hamas em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 58 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
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