Hamas deixa Qatar depois de fracasso de negociações de cessar-fogo

A equipa de negociação do Hamas deixou hoje Doha, rumo à Turquia, para discutir situação na Faixa de Gaza, depois de as negociações com Israel sobre um cessar-fogo terem fracassado.

Ataque israelita, faixa de gaza

© EYAD BABA/AFP via Getty Images

Lusa
29/07/2025 16:13 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Uma delegação de alto nível do Hamas, liderada por Mohammed Darwish, presidente do Conselho de Liderança do movimento, e que inclui a equipa de negociação e o líder, Khalil al-Hayya, está a deixar Doha para Istambul", disse uma fonte do movimento islamita palestiniano.

 

"A delegação vai realizar várias reuniões com as autoridades turcas sobre os mais recentes acontecimentos nas negociações de cessar-fogo, que ficaram paralisadas na semana passada", acrescentou a mesma fonte.

Durante mais de duas semanas, foram realizadas conversações indiretas entre as delegações de Israel e do Hamas, sob os auspícios de países mediadores, incluindo o Qatar, para chegar a um acordo de cessar-fogo e à libertação de reféns israelitas.

Na passada sexta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o Hamas "não quer um acordo", antes "prefere morrer".

Também o emissário norte-americano para o Médio Oriente, Steve Witkoff, assinalou o fracasso das negociações no dia anterior e questionou a boa-fé do Hamas.

Bassem Naim, membro do gabinete político do movimento palestiniano, disse na sexta-feira que as mais recentes discussões se centraram nos detalhes da retirada do Exército israelita da Faixa de Gaza.

Outros representantes do movimento islamita manifestaram surpresa com os comentários dos EUA, dizendo acreditar que as negociações estavam a progredir.

Já hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, rejeitou a pressão internacional para um cessar-fogo, dizendo que se Israel acabasse com a guerra enquanto o Hamas ainda estivesse no poder em Gaza e a manter reféns, tal seria "uma tragédia".

Leia Também: "São inaceitáveis". Guterres condena "ações unilaterais" no Médio Oriente

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