Primeiro-ministro lituano demitiu-se devido a irregularidades em negócios

O primeiro-ministro da Lituânia, Gintautas Paluckas, renunciou hoje após investigações sobre supostas irregularidades em negócios, que provocaram protestos na capital, exigindo a sua demissão.

Baltic States Prime Ministers' meeting in Riga

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Lusa
31/07/2025 11:27 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Lituânia

Paluckas renunciou antes de a oposição pedir o afastamento esperando-se negociações para a formação de um novo governo de coligação.

 

O Presidente lituano, Gitanas Nauseda, anunciou a renúncia de Paluckas aos jornalistas hoje de manhã.

O porta-voz de Gintautas Paluckas não fez ainda qualquer comentário.

Paluckas, líder do Partido Social Democrata, de centro-esquerda, assumiu o cargo no final do ano passado, após a formação de uma coligação que integra três partidos.

O país enfrenta agora uma crise política, semanas antes de a Rússia realizar exercícios militares conjuntos na vizinha Bielorrússia.

Mesmo assim, segundo a agência France-Presse, é improvável que a política externa da Lituânia mude como resultado das mudanças governamentais, sobretudo no que diz respeito ao apoio à Ucrânia, país invadido pela Rússia.

Paluckas foi alvo de investigações jornalísticas sobre alegadas irregularidades em negócios e transações financeiras, incluindo algumas ocorridas há mais de uma década.

As autoridades anticorrupção iniciaram já investigações formais.

De acordo com a comunicação social local, Paluckas nunca pagou uma parte significativa de uma multa de 16.500 euros relacionada com um processo judicial que data de 2012.

Na altura, Paluckas foi condenado por má gestão no processo de licitação para o serviço de extermínio de roedores em Vilnius enquanto ocupava o cargo de diretor da administração municipal da capital do país.

Em 2012, os juízes do Tribunal Supremo decidiram que o político excedeu as competências (abuso de poder) ao conceder ilegalmente privilégios à empresa que apresentou o preço mais alto.

Na altura também foi condenado a dois anos de prisão, mas a pena foi suspensa por um ano.

O líder do Partido Social-Democrata negou qualquer irregularidade nos negócios, classificando as críticas como parte de um "ataque coordenado" de adversários políticos.

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