"Hoje prestamos homenagem póstuma a Viktoria Roshchina. Foi agraciada com a Ordem da Liberdade pela sua convicção inabalável de que a liberdade vencerá tudo. Eterna honra e memória para Viktoria Roshchina", escreveu Zelensky na sua conta da rede social X, onde recordou que a morte da jornalista foi "dolorosa e injusta".
E prosseguiu: "Já tinha sido incluída na lista de troca de prisioneiros. A Rússia tinha prometido libertá-la, mas não cumpriu a sua palavra".
"Viktoria foi uma das pessoas que contou a verdade sobre a guerra. Trabalhou na frente de batalha e nos territórios temporariamente ocupados, arriscando a vida", recordou Zelesnky na sua mensagem, na qual incluiu uma fotografia da jornalista.
O chefe de Estado ucraniano lembrou que "em fevereiro deste ano, o seu corpo, que apresentava numerosos sinais de tortura, foi devolvido à Ucrânia. Desde então, foram efetuados todos os exames forenses necessários".
In October 2024, we learned of a painful and unjust loss: Ukrainian journalist Viktoriia Roshchyna died in Russian captivity. She had already been included in the prisoner exchange list. Russia had pledged to release her but broke its word.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) August 2, 2025
Viktoriia was one of those who spoke… pic.twitter.com/QhZtxbtVU9
Na sexta-feira, foi publicado o decreto presidencial ucraniano que atribui a condecoração a título póstumo à jornalista cuja morte foi noticiada em outubro de 2024.
No decreto, reconhece-se a "coragem cívica, o patriotismo e a defesa altruísta da soberania e independência do Estado ucraniano, dos direitos e liberdades constitucionais" que marcaram a carreira da jornalista, correspondente de guerra e ativista dos direitos humanos.
Roshchina foi detida na parte ocupada pela Rússia da região de Zaporijia, no leste da Ucrânia, em agosto de 2023.
Leia Também: Três mortos na Rússia em ataques de Kyiv